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Em assembleia da ONU, Irã deve apresentar plano para segurança do Golfo Pérsico

22 set 2019 - 13h53
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O presidente iraninano, Hassan Rouhani, vai apresentar um plano para gerar segurança no Golfo Pérsico em cooperação com outros países da região, nesta semana, quando comparecerá a Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Presidente do Irã, Hassan Rouhani. 16/9/2019. Pavel Golovkin/Pool via REUTERS
Presidente do Irã, Hassan Rouhani. 16/9/2019. Pavel Golovkin/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Arábia Saudita e Estados Unidos acusam o Irã de ter atacado instalações petrolíferas sauditas em 14 de setembro, no maior ataque do tipo contra o maior exportador mundial de petróleo.

O Irã nega envolvimento no ataque, cuja responsabilidade foi assumida pelo movimento Houthi, do Iêmen, grupo aliado aos iranianos e que luta contra uma coalizão liderada pelos sauditas na guerra civil iemenita.

"Neste ano vamos apresentar um plano ao mundo nas Nações Unidas, de que a República Islâmica do Irã, em cooperação com outros países da região, pode gerar segurança para o Golfo Pérsico e o mar de Omã, com a ajuda dos países da região", disse Rouhani segundo sua página oficial na Internet.

Ele não entrou em detalhes.

Rouhani vai a Nova York na segunda-feira e volta para Teerã na quinta, noticiou a agência de notícias estatal Irna, citando um assessor de imprensa do gabinete de Rouhani.

O presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou na sexta-feira o envio de tropas norte-americanas para robustecer as defesas aéreas e antimísseis da Arábia Saudita, após o ataque contra as instalações petrolíferas sauditas.

Rouhani disse que a presença de forças estrangeiras na região gera insegurança para produção e transporte de petróleo.

A Arábia Saudita descreveu os ataques contra as instalações de Abqaiq e Khurais como um teste para saber se há vontade mundial de preservar a ordem internacional. O país vai buscar a formação de uma frente unida na Assembleia Geral da ONU.

"Não somos nós que vamos violar as fronteiras de outros, assim como não vamos permitir que ninguém viole nossas fronteiras", disse Rouhani numa cerimônia em comemoração do aniversário do início da guerra contra o Iraque (1980-1988), de acordo com sua página.

Em separado, o comandante da marinha iraniana disse que a República Islâmica irá se defender contra qualquer agressão.

"No caso de qualquer cálculo mal feito e agressão do inimigo, (a marinha), junto com outras forças armadas do país, vai ter a reação mais destruidora no tempo mais curto possível", disse o contra-almirante Hossein Khanzadi, segundo a agência semioficial de notícias Mehr.

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