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Crise na Bolívia causa 23 mortes e deixa civis sem comida

Novo balanço aponta número de vitimas fatais após quase um mês de manifestações no país

17 nov 2019 - 12h16
(atualizado às 12h48)
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Confrontos com a polícia foram responsáveis pelas mortes
Confrontos com a polícia foram responsáveis pelas mortes
Foto: Marco Bello / Reuters

Em quase um mês de manifestações na Bolívia, um novo balanço da Comissão Interamericana de Direitos Humanos aponta que os confrontos resultaram em 23 mortes. A situação no país se agravou após as eleições de 20 de outubro. O então presidente Evo Morales, que venceu o pleito, renunciou no domingo da semana passada, depois que a auditoria da Organização dos Estados Americanos revelou evidências de fraude eleitoral. Ele se asilou no México.

Apoiadores de Morales foram às ruas pouco depois, alguns armados com bazucas caseiras, pistolas e granadas, bloqueando ruas e entrando em conflito com forças de segurança.

Enquanto a violência piorava, muitos nas regiões mais pobres de La Paz passaram a cozinhar com lenha, e formaram longas filas por gás liquefeito, latas e pouca comida.

Fila por comida

Bolivianos enfrentaram longas filas nas ruas de La Paz neste domingo (17) em busca de frango, ovos e combustível para cozinhar, enquanto apoiadores do presidente deposto Evo Morales continuam bloqueando estradas do país, isolando centros populacionais de fazendas em terras mais baixas.

Autoridades disseram que um avião militar Hercules aterrissou na capital La Paz, no sábado, cheio de produtos de carne, contornando as barricadas nas estradas nas saídas da cidade.

O ministro da Presidência, Jerjes Justiniano, disse a repórteres que o governo estabeleceu uma "ponte aérea" para La Paz. Disse que autoridades esperam fazer o mesmo com outras grandes cidades bolivianas que foram isoladas de suprimentos. / Com informações da Reuters

Veja também:

Crise na Bolívia: as duas faces de Evo Morales:
Fonte: Redação Terra
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