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"Crise humanitária muito maior" está apenas começando no Afeganistão, diz Acnur

30 ago 2021 - 10h41
(atualizado às 11h59)
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Conforme as retiradas de Cabul diminuem nos próximos dias, "uma crise maior está apenas começando" no Afeganistão para seus 39 milhões de habitantes, disse a agência para refugiados da ONU, Acnur, nesta segunda-feira, pedindo apoio.

Alto comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi, durante entrevista à Reuters em Bogotá
09/02/2021 REUTERS/Luisa Gonzalez
Alto comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi, durante entrevista à Reuters em Bogotá 09/02/2021 REUTERS/Luisa Gonzalez
Foto: Reuters

Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, cuja agência disse na sexta-feira passada que até 500 mil afegãos poderiam fugir até o final do ano, reiterou o apelo para que as fronteiras permaneçam abertas e para que mais países compartilhem "essa responsabilidade humanitária" com o Irã e o Paquistão, que já hospedam 2,2 milhões de afegãos.

"As viagens aéreas para fora de Cabul terminarão em questão de dias, e a tragédia que se desenrolou não será mais tão visível. Mas ainda será uma realidade diária para milhões de afegãos. Não devemos dar as costas. Uma crise humanitária muito maior está apenas começando", disse Grandi em comunicado.

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