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Mundo

Chefe de diplomacia da UE é criticado por falar em "síndrome de Greta"

10 fev 2020 - 12h33
(atualizado em 11/2/2020 às 07h12)
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A Comissão Europeia teve que voltar a se desculpar nesta segunda-feira por um comentário de seu chefe de política externa, Josep Borrell, que questionou o comprometimento da juventude com a luta contra a mudança climática, referindo-se a ele como "síndrome de Greta".

Josep Borrell em evento na Bélgica 10/2/2020 REUTERS/Johanna Geron
Josep Borrell em evento na Bélgica 10/2/2020 REUTERS/Johanna Geron
Foto: Reuters

Ao falar em Bruxelas na quarta-feira, Borrell disse ter dúvidas sobre o engajamento genuíno dos jovens com o combate à mudança climática, e questionou se estão dispostos a mudar seus estilos de vida para ajudar a compensar mineiros e outros que serão os mais afetados pelas medidas de corte de emissões de carbono.

"É ótimo se manifestar contra a mudança climática, contanto que não se peça a você que contribua para pagar por isso", disse Borrell, classificando esta atitude como "síndrome de Greta", em referência à ativista climática sueca, de 17 anos, Greta Thunberg.

Pressionado, Borrell, um socialista espanhol, se retratou mais tarde. "Quero pedir desculpas a qualquer um que possa ter se sentido ofendido por minha referência indevida ao movimento juvenil importante que combate a #mudança climática", tuitou ele no sábado.

Diante de mais críticas nas redes sociais e de jornalistas, porém, uma porta-voz da comissão foi forçada nesta segunda-feira a repetir as desculpas de Borrell, descrevendo seus comentários como "inadequados".

"Esperamos que com aquele tuíte... a situação esteja esclarecida", disse Dana Spinant em uma coletiva de imprensa, acrescentando que todos os comissários apoiam jovens ativistas envolvidos na redução do impacto da mudança climática.

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