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Cerca de 100 malineses morrem em ataque a vilarejo de etnia dogon

10 jun 2019 - 11h56
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Ao menos 95 pessoas foram mortas durante um ataque durante a noite a um vilarejo da etnia dogon localizado no centro do Mali, disseram autoridades locais nesta segunda-feira, a onda mais recente de violência étnica a alimentar a crise de segurança do país.

Mulher caminha ao lado de bandeiras de Mali, em Bamako
24/07/2018
REUTERS/Luc Gnago
Mulher caminha ao lado de bandeiras de Mali, em Bamako 24/07/2018 REUTERS/Luc Gnago
Foto: Reuters

Os combates entre caçadores dogon e pastores fulani mataram centenas desde janeiro, incluindo mais de 150 dogons mortos em um ataque de homens armados em março, um dos piores atos de violência da história recente do país do oeste africano.

O ataque de domingo ocorreu em um vilarejo dogon no distrito de Sangha, para onde fulanis do distrito vizinho de Bankass foram ao anoitecer, disse o prefeito de Bankass, Moulaye Guindo, à Reuters nesta segunda-feira.

"Homens armados, aparentemente fulanis, dispararam contra a população e incendiaram o vilarejo", disse Siriam Kanoute, autoridade da cidade vizinha de Bandiagara. Ele disse que o saldo de mortes atual de 95 provavelmente aumentará, já que mais corpos estão sendo encontrados.

A violência entre os fulanis e comunidades rivais piorou uma situação de segurança já grave nas regiões semiáridas e desérticas do Mali, que são usadas como base por grupos jihadistas ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.

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