PUBLICIDADE

Mundo

Cantora de K-pop deixou bilhete "pessimista" antes da morte, diz polícia

25 nov 2019 - 15h39
Compartilhar
Exibir comentários

A cantora de K-pop Koo Hara deixou um bilhete "pessimista", disse a polícia nesta segunda-feira, um dia depois de a ex-integrante da Kara, a principal banda feminina da Coreia do Sul, ser encontrada morta.

Homem presta homenagem a cantora de k-pop Goo Hara em Seul
25/11/2019
Chung Sung-Jun/Pool via REUTERS
Homem presta homenagem a cantora de k-pop Goo Hara em Seul 25/11/2019 Chung Sung-Jun/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

"Um bilhete manuscrito pessimista a respeito de sua vida foi encontrado em uma mesa da sala de estar", disse Lee Yong-pyo, comissário da Agência de Polícia Metropolitana de Seul, a repórteres.

Muitos fãs de luto foram à casa funerária de Koo nesta segunda-feira, e suas colegas cancelaram os compromissos e transmitiram suas condolências.

Koo, de 28 anos, foi encontrada pela empregada em sua casa no sul de Seul perto das 18h de domingo, disse Lee.

Mais conhecida como Hara em outras partes da Ásia, Koo se queixou do assédio cibernético.

Em junho, um mês depois de ser encontrada inconsciente em casa e hospitalizada, ela disse nas redes sociais que estava sendo difícil combater a depressão e prometeu reagir com severidade a comentários maldosos na internet.

"É muito triste que ela tenha tido que sofrer com comentários odiosos e desumanos sendo tão jovem só porque era uma celebridade", disse Kim Nam-gun, estudante de 20 anos, à Reuters, entre as cerca de duas dezenas de fãs que foram à casa funerária.

Koo estreou com a girl band de cinco integrantes Kara em 2008. Elas ajudaram a impulsionar a onda global de K-pop, angariando muitos seguidores no Japão, na China e em outros países.

Após o final de seu acordo com uma agência sul-coreana de representação, Koo se lançou em carreira solo no Japão, onde fez uma apresentação neste mês.

Sulli, outra estrela do K-pop, ex-integrante da banda feminina f(x) e amiga íntima de Koo, foi encontrada morta em sua casa em outubro. Sulli, de 25 anos, cujo nome verdadeiro era Choi Jin-ri, também havia se queixado do assédio cibernético.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade