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Brasileira que registrou aparição do papa dias antes da morte dele conta como reagiu à notícia: 'Difícil acreditar'

Jucelene Guite, de 39 anos, relata que visitava a Basílica de São Pedro, no Vaticano, com a família, quando o encontro inesperado aconteceu

22 abr 2025 - 15h20
(atualizado às 18h12)
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Resumo
A brasileira Jucelene Guite encontrou o papa Francisco no Vaticano dias antes de sua morte por AVC aos 88 anos. Ela relatou emoção e tristeza pela perda do pontífice progressista.
Brasileira Jucelene Guite registra aparição do papa Francisco em 10 de abril, dias antes da morte do pontífice
Brasileira Jucelene Guite registra aparição do papa Francisco em 10 de abril, dias antes da morte do pontífice
Foto: Reprodução Facebook/Arquivo pessoal

A brasileira Jucelene Guite, de 39 anos, de Sorocaba (SP), viu de perto o papa Francisco em uma de suas últimas aparições públicas antes de morrer, na segunda-feira, 21, aos 88 anos. Em 10 de abril, ela visitava a Basílica de São Pedro, no Vaticano, com a família, quando o encontro inesperado aconteceu.

Ao Terra, Jucelene conta que ela e os familiares estavam procurando a tumba do papa João Paulo 2º quando o pai dela se afastou. Depois, voltou anunciando que Francisco estava prestes a passar pelo corredor onde eles estavam. Naquele momento, assessores e seguranças começaram a abrir espaço para receber o pontífice, que passou acenando para todos ao seu redor.

"Foi muito emocionante. Quase ninguém vê o papa quando visita o Vaticano ou a Basílica de São Pedro. Não esperávamos vê-lo, foi algo inesperado. Até porque sabíamos que ele estava doente e que seus compromissos daquele dia tinham sido cancelados", relata Jucelene.

"Nem a imprensa local sabia que o papa iria aparecer, e não é comum para um grande chefe de Estado fazer essas aparições inesperadas. Na hora, ninguém ali teve reação. Fiquei tão emocionada que nem lembrei do celular", acrescenta a brasileira, ressaltando que foi só na segunda vez que o pontífice passou por eles que ela conseguiu registrar a aparição.

Jucelene conta que recebeu com muita tristeza a notícia da morte de Francisco. Para ela, a sensação é a de ter perdido alguém "muito próximo". Um dia antes da morte do papa, a brasileira lembra ter lido sobre o estado de saúde dele e pensado que ele estava se recuperando. Por isso, a perda foi "difícil de acreditar", veio como um "baque".

Jucelene acredita que o mundo precisa de mais pessoas como Francisco. Mesmo representando a autoridade máxima da Igreja Católica, ele ficou conhecido por ter opiniões mais progressistas sobre relações homoafetivas e outros assuntos incômodos para a instituição. Ao longo de seus 12 anos no Vaticano, defendeu a população LGBTQIA+ e posicionou-se contra racismo, machismo, xenofobia e guerras.

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"O papa sabia olhar para os problemas do mundo de uma forma apaziguadora e acolhedora", afirma Jucelene. "Ele era aquela pessoa que todos gostariam de se sentar ao lado e pedir um conselho, pois seriam as palavras que precisariam ouvir."

Francisco morreu em seu apartamento, na Casa Santa Marta, no Vaticano, às 7h35 (horário local; 2h35 em Brasília). Segundo boletim médico, a causa da morte foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e "colapso cardiocirculatório irreversível".

O funeral de Francisco será realizado no sábado, 26. Depois disso, a Igreja entra em um período de luto de nove dias, chamado "Novemdiales". Como manda a tradição, o corpo do papa será levado à Basílica de São Pedro e ficará exposto à visitação pública para a despedida e a oração dos fiéis.

Fonte: Redação Terra
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