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Brasil 'condena com veemência' bombardeios dos EUA no Irã

Governo Lula destaca que ataques violam normas e expões civis

22 jun 2025 - 16h26
(atualizado às 17h26)
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O governo brasileiro expressou "grave preocupação" com a "escalada militar no Oriente Médio" e condenou "com veemência" os bombardeios promovidos pelos Estados Unidos e Israel contra instalações nucleares do Irã.

Imagem de satélite mostra os danos no centro de tecnologia nuclear de Isfahan após ataques dos EUA
Imagem de satélite mostra os danos no centro de tecnologia nuclear de Isfahan após ataques dos EUA
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores destaca que as ofensivas são uma "violação da soberania do Irã e do direito internacional" e ameaçam a vida e a saúde dos civis, por causa do risco de radiação.

"Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala", alertou.

O governo brasileiro reiterou ainda "sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos" e rejeitou "com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio".

O Brasil também repudiou os "ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário".

Por fim, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou "a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz".

"As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear", concluiu o Itamaraty. 

Ansa - Brasil
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