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Bombardeiros dos EUA se juntam a jatos japoneses em demonstração de força após exercícios entre China e Rússia, diz Tóquio

11 dez 2025 - 10h17
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Bombardeiros com capacidade nuclear dos EUA sobrevoaram o Mar do Japão ao lado de caças japoneses na quarta-feira, segundo Tóquio, em uma demonstração de força após exercícios de China e Rússia nos céus e mares ao redor do Japão e da Coreia do Sul.

Japão e EUA "reafirmaram sua forte determinação de evitar qualquer tentativa unilateral de mudar o status quo pela força e confirmaram a postura de prontidão das Forças de Autodefesa (SDF) e das forças dos EUA", informou o Ministério da Defesa do Japão em um comunicado na quinta-feira.

O voo de dois bombardeiros estratégicos B-52 dos EUA com três caças stealth F-35 japoneses e três jatos de superioridade aérea F-15 foi a primeira vez que os EUA afirmaram sua presença militar desde que a China iniciou exercícios militares na região na semana passada.

A exibição ocorre depois de um voo conjunto de bombardeiros estratégicos chineses e russos no Mar da China Oriental e no Pacífico ocidental na terça-feira, e de exercícios separados de porta-aviões chineses que levaram o Japão a lançar jatos que, segundo Tóquio, foram alvo de feixes de radar.

A China negou a acusação de Tóquio sobre o encontro com o porta-aviões, dizendo que os jatos japoneses colocaram em risco suas operações aéreas ao sul do Japão.

O incidente atraiu críticas de Washington, que disse que o fato "não favorecia a paz e a estabilidade na região" e reafirmou que sua aliança com o Japão é "inabalável".

DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA

Tanto o Japão quanto a Coreia do Sul hospedam forças dos EUA, sendo que o Japão abriga a maior concentração de poder militar norte-americano no exterior, incluindo um grupo de ataque de porta-aviões e uma força expedicionária da Marinha dos EUA.

O chefe do Estado-Maior do Japão, general Hiroaki Uchikura, disse que o voo conjunto de bombardeiros chineses e russos foi claramente uma demonstração de força dirigida ao Japão.

"Consideramos isso uma grave preocupação do ponto de vista da segurança do Japão", afirmou Uchikura em uma coletiva de imprensa.

Falando em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Guo Jiakun disse que os exercícios com a Rússia faziam parte do plano de cooperação anual dos dois países, demonstrando a determinação de ambos os lados em "salvaguardar a paz e a estabilidade".

"O lado japonês não precisa fazer alarde por nada ou levar isso para o lado pessoal", acrescentou.

As tensões regionais aumentaram desde que a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, desencadeou uma disputa com Pequim no mês passado com suas falas sobre como Tóquio poderia reagir a um hipotético ataque chinês a Taiwan.

A China reivindica o governo democrático de Taiwan e não descartou a possibilidade de usar a força para assumir o controle da ilha, que fica a pouco mais de 100 km do território japonês e é cercada por rotas marítimas das quais Tóquio depende.

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