Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Bolsonaro: Guaidó não sofreu derrota na Venezuela

Presidente brasileiro afirma que País pode ter sofrer efeitos colaterais da crise venezuelana e possibilidade de intervenção é quase zero

1 mai 2019 - 14h24
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, dia 1º, que não houve derrota no movimento capitaneado na terça-feira, 30, pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

"Não tem derrota nenhuma. Eu até elogio. Reconheço o espírito patriótico e democrático que ele (Guaidó) tem por lutar por liberdade em seu país", declarou Bolsonaro depois de se reunir no feriado do Dia do Trabalho com ministros e comandantes das Forças Armadas na sede do Ministério da Defesa para discutir o acirramento da crise na Venezuela.

O presidente disse que tem preocupação com embargos econômicos à Venezuela para forçar a saída de Nicolás Maduro. "Temos de nos preparar - dada a política da Petrobrás não intervencionista da nossa parte - mas podemos ter um problema sério dentro do Brasil com os efeitos colaterais do que acontece lá", afirmou. Na semana passada, houve reação negativa a uma tentativa do presidente de evitar um aumento no preço do diesel.

Venezuelan opposition leader Juan Guaido, who many nations have recognized as the country's rightful interim ruler greets Brazil's President Jair Bolsonaro after a meeting in Brasilia, Brazil February 28, 2019. REUTERS/Manifestante anti-Maduro joga de volta às forças de segurança bomba de gás lacrimogênio. A Venezuela vive um dia de ebulição. O principal opositor do regime, e auto-intitulado presidente do país, Juan Guaidó, afirma ter apoio militar para depoir Nicolás Maduro. Ninguém sabe onde a instabilidade chegará. O maior temor é de guerra civil. Foto: Ueslei Marcelino
Venezuelan opposition leader Juan Guaido, who many nations have recognized as the country's rightful interim ruler greets Brazil's President Jair Bolsonaro after a meeting in Brasilia, Brazil February 28, 2019. REUTERS/Manifestante anti-Maduro joga de volta às forças de segurança bomba de gás lacrimogênio. A Venezuela vive um dia de ebulição. O principal opositor do regime, e auto-intitulado presidente do país, Juan Guaidó, afirma ter apoio militar para depoir Nicolás Maduro. Ninguém sabe onde a instabilidade chegará. O maior temor é de guerra civil. Foto: Ueslei Marcelino
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

"Os informes que nós temos é que existe uma fissura sim, que cada vez se aproxima da cúpula das Forças Armadas. Então existe a possibilidade de o governo (Maduro) ruir pelo fato de alguns da cúpula passarem para o outro lado", afirmou o presidente brasileiro. Maduro, porém, afirma que os militares continuam leais a ele.

Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, foram convocados para a reunião fora da agenda oficial os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

Em vez de os ministros irem ao encontro do presidente, como é praxe, Bolsonaro decidiu ir à sede do Ministério da Defesa. O comboio presidencial deixou o Palácio da Alvorada em direção à Esplanada dos Ministérios por volta das 9h.

Bolsonaro voltou a afirmar que a possibilidade de intervenção militar brasileira na Venezuela "é próxima de zero". "Não existe isso", afirmou. "Estamos preocupados porque tem reflexos. Fizemos uma medida provisória que não é pela Venezuela, mas é para que Roraima não entre num caos", afirmou Bolsonaro em relação ao crédito extraordinário de R$ 223,8 milhões para assistência emergencial e acolhimento humanitário dos venezuelanos. A MP foi publicada ontem em edição extra do Diário Oficial da União.

"A orientação nossa é conceder asilo. Há uma preocupação nossa - se tiver uma corrida muito grande para isso - para o espaço físico", afirmou o presidente. Segundo o governo brasileiro, a média diária é de 250 a 300 pessoas que entram no Brasil.

Na volta ao Palácio da Alvorada, o presidente parou para cumprimentar apoiadores. / Colaborou Lorenna Rodrigues

Veja também

O caçador que virou protetor de animais após ver pássaro raro 'chorar':
Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade