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Biden atacará atuação de Trump na saúde em comício

Candidato democrata visitará a Pensilvânia, estado considerado crucial para uma vitória nas eleições

25 jun 2020 - 13h15
(atualizado às 13h17)
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O candidato presidencial democrata, Joe Biden, visitará nesta quinta-feira o coração da Pensilvânia, Estado norte-americano crucial para uma vitória eleitoral, para ressaltar as políticas de saúde que sua campanha espera convencerem os eleitores a escolhê-lo no lugar do presidente Donald Trump.

Candidato presidencial democrata, Joe Biden
17/06/2020
REUTERS/Jonathan Ernst
Candidato presidencial democrata, Joe Biden 17/06/2020 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

Biden, que cresceu em Scranton, cidade do cinturão da ferrugem da Pensilvânia, e começa a sair gradualmente de sua casa em Delaware para destinos mais distantes --apesar do temor do coronavírus--, seguiria para a cidade de Lancaster, uma etapa de uma viagem que almeja enfraquecer a imagem do presidente republicano entre eleitores de Estados indecisos.

Trump, por sua vez, planejava visitar Green Bay, no Wisconsin, outro campo de batalha essencial para sua disputa com Biden no dia 3 de novembro e onde se acredita que ele tratará da reforma policial.

A campanha de Biden disse que ele se encontrará com famílias para falar sobre a lei conhecida como Obamacare, a grande conquista legislativa de seu tempo como vice-presidente de Barack Obama --e que os republicanos querem descartar.

Mais tarde, Biden argumentará em um discurso que os afro-norte-americanos e latinos, prejudicados de forma desproporcional pelo coronavírus, se beneficiarão de um fortalecimento daquela lei, de acordo com uma pessoa a par dos comentários. O governo Trump deve apresentar documentos à Suprema Corte na quinta-feira para pedir que o tribunal declare a lei ilegal.

O presidente tem defendido medidas rápidas para diminuir as viagens internacionais porque ajudariam a controlar a disseminação do coronavírus, e prometeu se livrar do Obamacare preservando os benefícios dos planos de saúde para pessoas com problemas médicos que exigem muitos gastos.

O porta-voz da campanha de Trump, Ken Farnaso, disse que a hostilidade de Biden a empregos na indústria energética custaria "a centenas de milhares de moradores da Pensilvânia" seu trabalho e seus planos de saúde.

"Em contraste, as políticas pró-crescimento, os cortes de impostos e a desregulamentação do presidente Trump construíram uma economia vibrante uma vez, e ele é o líder que precisamos para fazê-lo novamente", disse.

Os democratas acreditam que propor ajustes pragmáticos no Obamacare em 2018 lhes rendeu o voto do eleitorado moderado e os ajudou a recuperar a Câmara dos Deputados, e querem que o assunto volte a ser fundamental neste ano.

Na quarta-feira, democratas da Câmara apresentaram um projeto de lei que proporcionaria mais assistência para pessoas de baixa renda pagarem planos de saúde e ofereceria mais financiamento para o sistema de saúde dos Estados --iniciativa que dificilmente terá apoio dos republicanos.

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