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Ásia

Paquistão enforca militantes após ataque do Taliban a escola

O anúncio de suas mortes aconteceu poucas horas depois de a ONU apelar para que o país não realizasse as execuções

19 dez 2014 - 17h26
(atualizado às 19h46)
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homem coloca uma rosa depois de acender velas na frente de retratos das vítimas do ataque talibã na Escola Pública do Exército em Peshawar, durante uma vigília à luz de velas em Lahore 19 de dezembro
homem coloca uma rosa depois de acender velas na frente de retratos das vítimas do ataque talibã na Escola Pública do Exército em Peshawar, durante uma vigília à luz de velas em Lahore 19 de dezembro
Foto: Mohsin Raza / Reuters

O Paquistão executou dois militantes proeminentes nesta sexta-feira, disseram fontes, uma resposta clara ao massacre de mais de 130 crianças em uma escola nesta semana.

Os militantes enforcados não tinham relação com o ataque do Taliban na cidade de Peshawar na terça-feira, mas suas execuções aconteceram em um momento no qual a chocada sociedade paquistanesa aumenta a pressão para que o governo faça mais para deter a escalada da violência.

O Paquistão suspendeu uma moratória na pena de morte depois do atentado, e Mohammed Aqeel e Arshad Mehmood foram os primeiros prisioneiros enforcados de acordo com as novas medidas.

O anúncio de suas mortes veio poucas horas depois de o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) apelar para que o Paquistão não realizasse as execuções, dizendo que isso não deterá o terrorismo e que pode até incentivar um “ciclo de vingança”.

“Aqeel e Arshad foram enforcados na prisão de Faislabad às 21h (horário local)”, afirmou uma fonte do governo da província de Punjab à Reuters.

Aqeel, também conhecido como doutor Usman, estava preso por ter liderado um ataque contra o quartel-general do Exército paquistanês em 2009 no qual 20 pessoas morreram. Ele era membro do grupo radical sectário Lashkar-e-Jhangvi.

Mehmood foi preso por tentar assassinar o ex-presidente Pervez Musharraf.

Quatro outros militantes, atualmente na prisão da cidade de Lahore, no leste do país, também devem ser executados nos próximos dias.

O governo do Paquistão impôs uma moratória extraoficial na pena capital em 2008. Até esta sexta-feira, só uma pessoa havia sido executada – um soldado condenado por um tribunal militar por matar um colega.

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