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Governo brasileiro e Unicef condenam atentado no Paquistão

As últimas informações são de 141 mortos no ataque, dos quais 132 crianças

16 dez 2014 - 17h11
(atualizado às 19h01)
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<p>Homens armados entraram no estabelecimento e foram de sala em sala disparando nos alunos</p>
Homens armados entraram no estabelecimento e foram de sala em sala disparando nos alunos
Foto: Fayaz Aziz / Reuters

O governo brasileiro e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgaram notas na tarde de hoje (16) condenando o ataque talibã a uma escola da cidade de Peshawar, no norte do Paquistão. “O governo brasileiro condena com veemência o atentado", diz um trecho da nota.

O ataque foi lançado hoje, por volta das 10h30 (horário local), quando pelo menos cinco homens armados, vestidos com uniformes militares, entraram na escola. As últimas informações são de 141 mortos no ataque, dos quais 132 crianças.

“Neste momento de pesar e consternação, o povo e o governo brasileiro manifestam solidariedade ao governo do Paquistão e às famílias enlutadas. O Brasil reitera, igualmente, seu repúdio à violência e sua condenação categórica a atos terroristas, independentemente das motivações”, completou a nota.

O diretor executivo da Unicef, Anthony Lake, também condenou o ocorrido. “[O ataque] não deve apenas chocar a consciência mundial – como certamente fará –, deverá também mobilizar-nos ainda mais para apoiarmos os pais do Paquistão, que desejam para seus filhos a melhor educação possível – bem como todos aqueles que estão empenhados em proporcioná-la”, declarou ele, em comunicado.

Segundo testemunhas, o ataque começou com forte explosão na Escola Militar Pública de Peshawar. Homens armados entraram no estabelecimento e foram de sala em sala disparando nos alunos. De acordo com o exército paquistanês, foi o ataque terrorista mais sangrento da história do país.

O grupo Tehreek-e-Taliban Pakistan reivindicou a autoria do ataque como retaliação a uma grande operação do Exército, desenvolvida desde junho, nas zonas tribais do Waziristão do Norte e Khyber. De acordo com fontes oficiais, a operação já deixou mais de mil mortos.

Agência Brasil Agência Brasil
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