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Ásia

EUA instalam escudo antimísseis na Coreia do Sul

26 abr 2017 - 04h11
(atualizado às 08h32)
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Imagem de arquivo mostra disparo do sistema Thaad (escudo antimísseis)
Imagem de arquivo mostra disparo do sistema Thaad (escudo antimísseis)
Foto: Reuters
Sul-coreanos protestam contra a instalação do escudo antimísseis
Sul-coreanos protestam contra a instalação do escudo antimísseis
Foto: Reuters

As tropas dos Estados Unidos começaram a instalação do escudo antimísseis THAAD na Coreia do Sul entre protestos da população local, que se opõe a implantação deste sistema projetado para interceptar mísseis norte-coreanos.

Enquanto as forças americanas na Coreia não anunciaram ou emitiram qualquer comunicado sobre a operação, um porta-voz do Ministério de Defesa sul-coreano confirmou à Agência EFE que a instalação começou perto da cidade de Seongju, no centro do país.

Vários caminhões descarregaram de madrugada na região habilitada para a instalação do Sistema de Defesa Terminal de Área a Grande Altitude (THAAD) diferentes equipes que compõem o escudo, disse o porta-voz.

Projetado para abater mísseis em altas altitudes, uma bateria do THAAD inclui seis lançadores autopropulsão (cada um com 50 mísseis interceptores) e uma unidade de controle de lançamento e comunicações conectadas a um potente sistema de radar de longo alcance de banda X.

Sul-coreanos protestam contra a instalação do escudo antimísseis
Sul-coreanos protestam contra a instalação do escudo antimísseis
Foto: EFE

Centenas de cidadãos da região protestaram nas proximidades do local e tiveram que ser retirados por um dispositivo da polícia, permitindo, finalmente, a entrada dos caminhões, segundo informações da agência de notícias "Yonhap".

Muitos dos moradores de Seongju, região agrícola famosa pelo cultivo de melões, estão preocupados com a possibilidade de que sua região se transforme em alvo de ataques norte-coreanos e também pelos efeitos que os potentes radares do THAAD tenham sobre sua saúde e plantações.

Outros acreditam que a instalação deve ser adiada para depois das eleições presidenciais, marcadas para o dia 9 de maio, já que alguns candidatos, incluído o favorito, o liberal Moon Jae-in, acreditam que a decisão da implantação seja revista pelo Executivo depois das eleições.

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EFE   
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