PUBLICIDADE

Ásia

Coreia do Sul isola dois hospitais por surto de Mers

12 jun 2015 - 10h41
Compartilhar
Exibir comentários

A Coreia do Sul isolou dois hospitais que trataram de pessoas com uma doença respiratória letal, disseram as autoridades, mas a avaliação é que o surto que se espalhou através de unidades de saúde pode ter atingido o pico, com apenas quatro novos casos nesta sexta-feira.

Turistas usam máscaras para prevenir contrair a Mers no centro de Seul, na Coreia do Sul. 12/06/2015
Turistas usam máscaras para prevenir contrair a Mers no centro de Seul, na Coreia do Sul. 12/06/2015
Foto: Kim Hong-Ji / Reuters

A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) já infectou 126 pessoas na Coreia do Sul e matou 11 desde que foi diagnosticada pela primeira vez há pouco mais de três semanas em um homem que havia retornado de uma viagem de negócios ao Oriente Médio.

O surto é o maior fora da Arábia Saudita, onde a doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 2012, e provocou temores na Ásia de uma repetição da situação vivida em 2002-2003, quando a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) matou cerca de 800 pessoas em todo o mundo.

O homem de 68 anos de idade, que trouxe o vírus do Oriente Médio, esteve em vários centros de saúde para o tratamento de uma tosse persistente e febre antes de receber o diagnóstico da doença, deixando um rastro de infecção pelo caminho.

O perigo do vírus em hospitais levou ao isolamento de dois deles, com pelo menos 133 pessoas dentro, entre pacientes e funcionário. Elas ficarão no local pelo menos nos próximos 11 dias, tendo em conta o período de incubação do vírus, disseram autoridades.

Todos, exceto um dos casos da Coreia do Sul, foram confirmados como tendo origem no empresário, que foi diagnosticado com Mers em 20 de maio, e ocorreram em centros de saúde.

(Por Ju-min Park e Jack Kim)

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade