PUBLICIDADE

América Latina

Maduro recusa novas eleições, mas se diz pronto para diálogo

27 jan 2019 - 11h55
(atualizado às 12h12)
Compartilhar
Exibir comentários
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa em Caracas 25/01/2019 REUTERS/Manaure Quintero
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa em Caracas 25/01/2019 REUTERS/Manaure Quintero
Foto: Reuters

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, rejeitou um ultimato internacional para convocar eleições dentro de oito dias e disse que o líder da oposição, Juan Guaidó, violou a Constituição do país ao declarar-se presidente.

Em entrevista à CNN da Turquia neste domingo, Maduro disse estar aberto ao diálogo e que um encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, é improvável, mas não impossível.

Washington, que reconheceu Guaidó como líder, pediu no sábado que o mundo "escolha um lado" na Venezuela e se desconecte financeiramente do governo de Maduro.

Com Maduro, a Venezuela mergulhou numa crise econômica, social e política, com escassez de alimentos, uma inflação que deve subir para 10 milhões por cento este ano e protestos, que levou a uma emigração em massa.

Reino Unido, Alemanha, França e Espanha disseram que reconhecerão Guaidó se Maduro não convocar novas eleições dentro de oito dias, um ultimato que a Rússia considera "absurdo" e que o chanceler venezuelano chamou de "infantil".

Washington, Canadá, assim como a maioria dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, e muitos países europeus classificaram as eleições do segundo mandato de Maduro, em maio passado, como fraudulentas.

Maduro mantém a lealdade das Forças Armadas, embora o principal adido militar da Venezuela aos Estados Unidos tenha desertado para o lado de Guaidó no sábado.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade