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América Latina

Cuba celebra 1° de Maio com pedidos de "unidade"

1 mai 2017 - 13h36
(atualizado às 13h46)
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Cuba festejou nesta segunda-feira o Dia dos Trabalhadores pedindo "unidade", ratificando seu "incondicional" apoio ao governo da Venezuela e reiterando suas reivindicações aos Estadosn Unidos no ato, além de realizar um desfile presidido por Raúl Castro em Havana.

Comemoração do 1º de maio em Cuba
Comemoração do 1º de maio em Cuba
Foto: EFE

O único orador do ato, o secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC, sindicato único), Ulises Guilarte, afirmou que "a unidade" é constituída com "genuínas e contundentes" demonstrações populares de apoio à revolução, ao Partido Comunista da ilha e à sua direção histórica.

Guilarte sustentou que Cuba tem a decisão "inquebrantável" de continuar com a construção de uma nação "soberana, independente socialista, democrática, próspera e sustentável".

Também reiterou as reivindicações de Cuba ao Governo de Estados Unidos para que ponha fim ao bloqueio (embargo) econômico, comercial e financeiro que aplica ao país caribenho e pela devolução do território que ocupa a base naval americana na província oriental Guantánamo.

O líder sindical cubano lembrou as palavras do presidente Raúl Castro, nas quais o governante considerou que Cuba e EUA podem "cooperar e conviver civilizadamente, respeitando as diferenças e promovendo tudo aquilo que beneficie ambos países e povos", mas sem esperar que a ilha realize concessões a sua "independência e soberania".

O secretário da Central de Trabalhadores de Cuba ratificou o apoio de Cuba ao Governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e rejeitou a "manobra política e o assédio diplomático" contra esse país desde a Organização de Estados Americanos (OEA) e outros setores da região.

Em seu discurso prévio ao desfile, Guilarte disse que a comemoração de 1° de maio se converteu em um palco para enaltecer o valor ao trabalho, potencializar as reservas de produtividade e eficiência industrial que permitam gerar maiores riquezas, reduzir os preços e melhorar gradualmente o aumento dos investimentos dos trabalhadores.

Com uma enorme tela com a inscrição "Nossa fortaleza é a Unidade", o principal lema da comemoração dos sindicalistas da ilha, foi dado início ao bloco de manifestantes, integrado por jovens estudantes, na Praça da Revolução havanesa.

Desde a tribuna, autoridades do Governo cubano e mais de 1.630 convidados de 86 países e representantes de 349 organizações sindicais e de solidariedade presenciaram a marcha dos manifestantes que portavam bandeiras cubanas, fotos do líder cubano Fidel Castro e e cartazes de comemoração.

Os sindicatos da ilha dedicaram a comemoração deste ano aos jovens, a apoiar a Venezuela em "sua luta pela soberania e autodeterminação" e a comemorar os 50 anos da morte do guerrilheiro argentino cubano Ernesto "Che" Guevara - celebrada em outubro - e os 55 anos da Juventude Comunista no país.

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EFE   
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