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América Latina

Conflito força deslocamento de mais de 2 mil pessoas no nordeste da Colômbia

19 ago 2015 - 12h53
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Mais de 2 mil pessoas foram obrigadas a se deslocar por causa do conflito armado entre janeiro e julho na região colombiana do Catatumbo, na fronteira com a Venezuela, conforme informou nesta quarta-feira a Organização de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

O Catatumbo é uma das regiões mais afetadas pelo conflito armado que já dura há mais de 50 anos no país, com forte presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), do Exército de Libertação Nacional (ELN) e um pequeno reduto do Exército Popular de Libertação (EPL).

Segundo a OCHA, são 2.186 os deslocados nos sete primeiros meses do ano. Nos últimos dias, as Forças Armadas e de polícia da Colômbia iniciaram uma grande operação na região para acabar com os últimos integrantes do EPL, liderado por Víctor Ramón Navarro, conhecido como "Megateo", considerado um dos principais traficantes de drogas colombianos.

Desde o início de 2015, segundo o monitoramento da OCHA, foram registrados 17 ataques contra a infraestrutura petrolífera e elétrica no Catatumbo, que afetaram o fornecimento de serviços básicos como água potável a 36 mil pessoas.

Além disso, quatro civis morreram e 13 ficaram feridos como consequência de combates entre as Forças Armadas e grupos rebeldes. Esses confrontos também causaram 21 mortes e deixaram 22 feridos nas entre os policiais, assim como seis mortos e um ferido entre integrantes das guerrilhas.

Seis pessoas foram sequestradas entre janeiro e julho de 2015, segundo o relatório.

O governo colombiano e as Farc iniciaram no fim de 2012 uma negociação em busca da paz, mas o diálogo é feito sem uma cessação de fogo ou trégua entre as partes.

EFE   
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