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África

Três jornalistas morreram durante cobertura dos confrontos no Egito

Um cinegrafista da Sky News, um jornalista egípcio e outro que estava em férias morreram baleados

14 ago 2013 - 22h13
(atualizado às 22h13)
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Mick Deane, 61 anos, é o 1.000º jornalista morto no exercício da profissão
Mick Deane, 61 anos, é o 1.000º jornalista morto no exercício da profissão
Foto: Sky News / AP

Três jornalistas, incluindo um cinegrafista da emissora britânica Sky News e um repórter de um jornal com sede em Dubai, morreram e vários ficaram feridos nos confrontos no Egito nesta quarta-feira. Organizações de jornalismo pediram que o Egito investigue todos os ataques a profissionais e que os responsáveis sejam punidos.

As mortes aconteceram quando a polícia, apoiada por veículos blindados e helicópteros, removeu dois acampamentos de partidários do presidente deposto Mohammed Mursi. Centenas de pessoas morreram.

Mick Deane, 61 anos, cinegrafista da Sky News, foi baleado quando cobria a remoção violenta dos manifestantes na capital, Cairo. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu logo depois.

O Gulf News, um jornal estatal com sede nos Emirados Árabes Unidos, informou em seu site que a jornalista Habiba Ahmed Abd Elaziz, 26 anos, morreu também por tiros perto de uma mesquita no Cairo.

O jornalista egípcio Ahmed Abdel Gawad, que escreve para o jornal estatal Al Akhbar, foi morto enquanto cobria a repressão em Rabaah al-Adawiya. O sindicato de imprensa egípcio confirmou a morte de Gawad.

Fonte: AP AP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.
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