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Advogado e ativista de direitos civis dos EUA Vernon Jordan morre aos 85 anos

2 mar 2021 - 13h48
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Vernon Jordan, que cresceu no sul segregado dos Estados Unidos e se tornou um líder influente no movimento de direitos civis do país, na política de Washington e em Wall Street, morreu aos 85 anos, disse um jornalista do New York Times nesta terça-feira, citando um comunicado da família.

Vernon Jordan 
22/01/1998
REUTERS/Larry Downing
Vernon Jordan 22/01/1998 REUTERS/Larry Downing
Foto: Reuters

Jordan, que em 1980 foi ferido gravemente por um atirador de elite e supremacista branco em Indiana, morreu na noite de segunda-feira, de acordo com o comunicado, disse o jornalista Andrew Ross Sorkin no Twitter.

Jordan "faleceu pacificamente a noite passada cercado por entes queridos. Agradecemos toda a efusão de amor e afeto", disse o comunicado, segundo Sorkin.

Jordan trabalhou até depois dos 80 anos, alternando entre seus empregos no escritório de advocacia e de lobby internacional Gump Akin de Washington e na empresa de gerenciamento financeiro Lazard de Nova York. Representantes do Gump Akin não responderam de imediato a um pedido de comentário para a reportagem.

A atuação de Jordan nas engrenagens de Washington o levou até a Casa Branca, onde foi amigo próximo, colega de golfe e conselheiro do presidente Bill Clinton nos anos 1990.

Ele nunca teve um cargo formal no governo, mas ninguém sabia melhor do que Jordan como favores, acesso e pedidos funcionam em Washington. Em 2018, o jornal Financial Times o classificou como "um dos homens mais bem relacionados da América".

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