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Academia Sueca do Nobel elege novos membros após escândalo de estupro

5 out 2018 - 12h43
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A Academia Sueca elegeu dois novos membros nesta sexta-feira, parte de seus esforços para reformular a instituição abalada por um escândalo e fazer com que ela retome a função de escolher o Prêmio Nobel de Literatura.

Romancista Jila Mossaed, nova integrante da Academia Sueca, posa para foto em Gothenburg 05/10/2018  Bjorn Larsson Rosvall/TT News Agency/via REUTERS
Romancista Jila Mossaed, nova integrante da Academia Sueca, posa para foto em Gothenburg 05/10/2018 Bjorn Larsson Rosvall/TT News Agency/via REUTERS
Foto: Reuters

Pela primeira vez em décadas, o Nobel não concederá um prêmio de literatura neste ano, já que um escândalo de estupro levou vários membros a renunciarem ou se afastarem do trabalho da Academia para protestar, o que a impediu de escolher um vencedor.

A Academia informou em um comunicado que escolheu Eric Runesson, juiz da Suprema Corte sueca, e Jila Mossaed, romancista e poeta nascida no Irã, como seus novos integrantes.

Houve clamores pela renúncia de Katarina Frostenson, membro da Academia que é casada com o pivô do escândalo, mas essa questão não foi mencionada no comunicado.

Seu marido, Jean-Claude Arnault, foi condenado a dois anos de prisão por estupro na segunda-feira. Ele negou todas as alegações que lhe fizeram e está apelando do veredicto.

Na semana passada o chefe da Fundação Nobel disse à Reuters que pode privar a Academia de atribuir o prêmio de literatura se a entidade não fizer mais mudanças na esteira do escândalo.

A maneira como a Academia lidou com ele levou 18 de seus membros a renunciarem e vários outros a deixarem de participar de suas atividades, incluindo Katarina.

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