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Morte de Bruno Covas gera comoção no meio político

Prefeito morreu na manhã deste domingo, 16, vítima de um câncer; ele deixa o filho Tomás, de 15 anos.

16 mai 2021 - 10h23
(atualizado às 11h09)
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A morte precoce do prefeito Bruno Covas (PSDB), de 41 anos, na manhã deste domingo, 16, gerou comoção no meio político. Ao longo de um ano e meio, o tucano demonstrou determinação e otimismo para tratar de um câncer agressivo já descoberto em processo de metástase. Desde abril, a doença evoluiu muito rapidamente e complicações em seu tratamento levaram à morte, pela primeira vez, de um prefeito de São Paulo durante o mandato. A consciência em relação ao avô, Mário Covas, que também morreu de câncer quando era governador do Estado, há 20 anos, torna a morte ainda mais marcante e sofrida entre amigos e familiares. Bruno Covas deixa o filho Tomás, de 15 anos.

Bruno Covas
Bruno Covas
Foto: Valéria Gonzales / Estadão Conteúdo

Governador de São Paulo e ex-companheiro de chapa de Covas, João Doria agradeceu os momentos compartilhados com o prefeito. Em nota, Doria presta solidariedade aos pais de Covas, Renata e Pedro, o irmão, Gustavo e o filho, Tomás.

"Tive o privilégio de acompanhá-lo desde o início da vida pública, ao lado do seu avô Mario Covas. Tive a honra de tê-lo como vice, na prefeitura de São Paulo. E a alegria de ver seus ideais e realizações aprovados nas eleições de 2020. Bruno Covas era sensível, sereno, correto, racional, pragmático e ponderado. Voz sensata, sorriso largo e bom coração. Bruno Covas era esperança. E a esperança não morre: ela segue, com fé, nas lições que ele nos ofereceu em sua vida. Muito obrigado, Bruno. Você foi e continuará sendo para todos nós, um eterno exemplo", escreveu.

Líder histórico do PSDB, o senador José Serra lamentou a morte precoce do prefeito, que classificou como "uma imensa perda". "Era uma bela figura humana e um grande quadro político. Fará muita falta a todos nós e à cidade de São Paulo, que ele vinha administrando com dedicação e competência."

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, lamentou a perda humana e política com a partida de Covas. "Guerreiro Jovem. Jovem Guerreiro. Preparado para servir a vida pública, inspirador, decente, bem humorado, Amigo, pai amoroso. Na escassez de Grandes quadros na vida pública nacional é uma perda imensa. Que Deus acolha esse ser fantástico. E sua família seja imensamente confortada por sua exemplar vida. A Tomás do fundo do coração um afetuoso abraço", escreveu.

Líderes do rival histórico do PSDB na política nacional, o PT, também prestaram homenagens a Covas. A ex-presidente Dilma Rousseff, lamentou a morte do prefeito: "O Brasil perdeu um dos seus promissores líderes políticos". Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad prestou seus sentimentos à família Covas pela perda precoce. Eduardo Suplicy, vereador mais votado na capital paulista nas últimas eleições, também se solidarizou com os familiares do prefeito, e disse que, em homenagem a Covas, "vamos todos realizar um esforço para fazer desta cidade um exemplo de realização de justiça, solidariedade e dignidade para todos as paulistanas e paulistanos."

Adversário de Covas no segundo turno nas últimas eleições municipais, Guilherme Boulos (PSOL), escreveu em suas redes sociais que teve uma convivência "franca e democrática" com o líder do PSDB. "Minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento difícil. Vá em paz, Bruno!".

Estadão
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