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Metade dos empreendedores digitais começaram na pandemia

Mais de 40% das empresas aceleraram todos ou a maioria dos projetos de transformação virtual; para especialista, pequenas empresas também devem investir em marketing digital

31 jan 2022 - 13h23
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Em um período marcado pela combinação de tecnologias acessíveis, confinamento domiciliar e tempo livre, a pandemia de Covid-19 pode ter sido a catalisadora do surgimento de novos negócios digitais. No Brasil, mais da metade (54%) dos empreendedores da modalidade começaram durante a crise sanitária, segundo a pesquisa Panorama de Negócios Digitais Brasil,  promovida pela Spark Hero.

Foto: DINO / DINO

Para a realização da pesquisa bienal, foram entrevistadas 200 empresas com mais de 250 funcionários. Dentre os negócios analisados, 42% aceleraram todos ou a maioria dos projetos de transformação digital. Paralelamente, 87,5% das empresas brasileiras deram um impulso em seus projetos de transformação digital, conforme informações do Índice de Transformação Digital Dell Technologies.

Para Diana Haas, proprietária da empresa Ahaas Mídias Sociais, os dados demonstram que, como resultado da chegada de novas empresas e do investimento de negócios já estabelecidos, agora na esfera virtual, a competitividade digital deve se tornar uma crescente no pós-pandemia.

"Não restam dúvidas de que os negócios digitais vieram para ficar. Antes alvo de desconfiança pelos consumidores tradicionais, a modalidade tem sido incorporada até pelos brasileiros mais resistentes, que durante os meses de confinamento se viram sem opções de consumo no comércio físico e tiveram que migrar para a realidade on-line. Hoje, ninguém quer abrir mão das compras virtuais", afirma.

Com efeito, a frequência de compras digitais cresceu 71% no último ano e, conforme os relatos dos entrevistados na pesquisa "Market Review: tendências do e-commerce para 2022", da Bornlogic e Opinion Box, 49% das pessoas pretendem comprar mais pela internet em 2022.

Atentas a este fator, 47,1% das micro, pequenas e médias empresas, em média, pretendem ampliar seus investimentos em plataformas digitais para aumentar as vendas mesmo após a pandemia, segundo levantamento divulgado pela Serasa Experian. "Neste cenário de alta competitividade, torna-se necessário desenvolver um bom marketing digital, que deve acompanhar as tendências para 2022", complementa Haas.

Pequenas empresas devem investir em marketing digital

O Brasil bateu recorde no número de empresas abertas no primeiro semestre de 2021, com o registro de 2.070.817 novos negócios - a maior alta desde o início da série histórica, em 2010, conforme indicativos da Serasa. Segundo o órgão, 80% do total das empresas abertas no ano passado são de MEIs (microempreendedores individuais). Somente entre janeiro e junho, surgiram 1.654.167 novos negócios na categoria - o que corresponde à abertura de um MEI a cada dois segundos no país.

Para a proprietária da empresa Ahaas Mídias Sociais, as pequenas empresas devem investir em um processo de digitalização, acompanhado de um bom programa de marketing digital. "Não existe marketing sem planejamento, independentemente do porte da empresa. Presença digital é diferente de marketing, não adianta estar presente sem resultados. Seria despendida uma grande energia, porém não convertida em clientes".

Para pequenos e médios negócios, prossegue, há dezenas de cursos gratuitos, perfis em redes sociais que fazem lives, aulas e mentorias sem custo. "O pequeno empresário precisa ser curioso. Sempre ensino que, se possível, ele deve internalizar o processo de marketing, seja fazendo pessoalmente, mas se qualificando para isso, ou contratando uma pessoa que também deverá ser qualificada para a tarefa".

Agências de marketing digital são opção para pequenas empresas

A especialista destaca que, recentemente, houve um "boom" de agências de social media, que por um tempo atenderam a demanda de digitalização de micro e pequenas empresas.

"Com a dinâmica da própria rede, que tornou tudo imediatista, hoje boa parte das agências de marketing digital também presta assessoria. Assim, as agências qualificam profissionais para atuar nas empresas, contribuindo para a geração de conteúdos e para a prestação de atendimentos qualificados", explica.

Na visão de Haas, a velocidade dos stories e o imediatismo dos aplicativos de mensagens trouxe à tona a necessidade de internalizar parte das demandas. "Porém, elementos como estratégia, criação de campanhas e o fluxo de planejamento ainda são de responsabilidade de agências especializadas e podem trazer resultados expressivos, quando bem aplicados".

Para mais informações, basta acessar: http://ahaas.com.br/

Website: http://ahaas.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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