Humorista comunista diz que foi banido dos EUA por piada sobre morte de Charlie Kirk
O humorista Thiago Santineli, conhecido principalmente por suas piadas contra personalidades da direita, afirmou em seu perfil no X (antigo Twitter) que teve seu visto para os Estados Unidos revogado.
O humorista Thiago Santineli, conhecido principalmente por suas piadas contra personalidades da direita, afirmou em seu perfil no X (antigo Twitter) que teve seu visto para os Estados Unidos revogado após fazer uma piada sobre a morte do ativista americano de extrema-direita Charlie Kirk (Confira o vídeo abaixo).
"Chegou para a produção um e-mail da embaixada dos Estados Unidos dizendo que o meu visto foi revogado. Ou seja, eu sou o primeiro comediante do mundo que foi banido de entrar nos Estados Unidos", disse em um vídeo publicado na rede social.
Apesar da proibição, Santineli afirmou estar orgulhoso da situação e voltou a ironizar a morte de Kirk.
"Cadê a terra da liberdade de expressão restrita, galera? Eu não posso ir para os EUA, mas pior é o Charlie Kirk, que nunca mais vai sair de lá", brincou.
Até o momento, a embaixada dos Estados Unidos não se manifestou sobre a suposta revogação do visto.
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Quem era Charlie Kirk?
Charlie Kirk, um ativista político conservador foi morto nesta quarta-feira, 10 de setembro, após ser baleado durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah.
O americano cofundou a organização Turning Point USA (TPUSA), de 2012, e atuou como diretor executivo e CEO de várias de suas ramificações, como Turning Point Action, Academy, Faith e Turning Point Endowment. Ele também era membro do controverso Council for National Policy.
A Turning Point USA se consolidou como uma grande rede conservadora juvenil do país, presente em milhares de escolas e universidades, com milhões de seguidores nas redes sociais. Kirk também apresentava o podcast e programa The Charlie Kirk Show, de alcance nacional.
Alinhado ao movimento MAGA, Kirk era aliado próximo de Donald Trump, participando de mobilizações para o eleitorado jovem e contribuindo com o chamado American Comeback Tour.
Ele frequentemente promovia narrativas sobre liberdade de mercado, governo limitado e valores tradicionais, além de disseminar críticas à teoria crítica racial, restrições ao aborto e à agenda liberal.