Homem é condenado a 25 anos de prisão após balear PM nas costas com fuzil
A defesa do homem, que hoje tem 24 anos, informou que já entrou com recurso "buscando a justa aplicação da lei em razão dos fatos apurados em julgamento" e que respeita a decisão.
Ronaldi Lins dos Santos, homem de 24 anos, que atirou com fuzil em dois policiais militares durante uma operação, foi condenado a 25 anos de prisão após ser julgado por júri popular. O crime ocorreu em agosto de 2023 em frente a uma padaria, no bairro de Campo Grande, na Zona Centro-Sul de São Paulo, durante a Operação Escudo e o acusado segue preso desde então.
Na época, a cabo Najara Gomes foi baleada nas costas e em uma das pernas enquanto desembarcava da viatura. A militar foi encaminhada para a Santa Casa de Santos e ficou internada por 22 dias até receber alta médica.
A defesa do acusado, após ser procurada, informou que já entrou com recurso "buscando a justa aplicação da lei em razão dos fatos apurados em julgamento" e que respeita a decisão do corpo de jurados.
A ação foi registrada por câmeras de segurança entre as ruas Evaristo da Veiga e Visconde de Cayru e flagrou dois criminosos, armados com fuzis, desembarcaram de um carro modelo Honda HRV. Assim que saem do veículo, a dupla corre em direção à viatura ocupada pelos dois policiais.
Após atirarem contra os agentes, que revidaram, os criminosos retornam ao veículo que possuía um piloto de fuga. No entanto, um não consegue entrar e acaba sendo deixado para trás.
Os comparsas e Ronaldi, depois balearem a PM, fugiram em direção ao Morro São Bento. Lá, o grupo atacou uma viatura do Batalhão de Ações Especiais de Polícia, onde outro policial foi atingido.
Ronaldi foi condenado por dupla tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, além de receptação. O crime contra autoridade e o uso de arma de fogo de uso restrito foram agravantes da pena.
Homem que atirou em Trump é condenado
Após um julgamento de duas semanas, um júri levou apenas duas horas no dia 23 de setembro, para condenar Ryan Routh, de 59 anos, por tentar assassinar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um campo de golfe na Flórida no ano passado. A tentativa de homicídio foi frustrada por um agente do Serviço Secreto que avistou Routh e disparou um tiro que o fez fugir.
O caos se instalou no tribunal logo após Routh ser considerado culpado de todas as acusações por um júri federal composto por sete mulheres e cinco homens. Ele tentou se cortar no pescoço com uma caneta e os policiais rapidamente o arrastaram para fora.
"Pai, eu te amo, não faça nada. Eu vou te tirar daqui. Ele não machucou ninguém", disse a filha dele, Sara Routh, enquanto o homem era retirado da sala.
Ela foi escoltada para fora do tribunal e esperou do lado de fora com seu irmão, Adam Routh. A caneta que Routh usou era flexível - um design feito para impedir que pessoas sob custódia a usassem como arma. Ele não conseguiu perfurar a pele nem se ferir de outra forma.