Homem de 62 anos morre após se engasgar com carne em Goiás
Homem de 62 anos morre após se engasgar com carne em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia; veja detalhes
Um homem de 62 anos perdeu a vida após se engasgar com um pedaço de carne durante o almoço em sua residência, em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia. A vítima, identificada como Batista Roberto Ferreira, foi socorrida pelos familiares e levada com urgência ao Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), mas não resistiu ao incidente.
Detalhes do ocorrido
O episódio ocorreu na tarde de sábado (6), quando Batista começou a passar mal após se engasgar com a carne. Ao chegar ao hospital, os médicos confirmaram que se tratava de um caso grave de engasgo: havia um pedaço de carne preso na traqueia do paciente. Ele precisou ser entubado para tentar manter a respiração, mas, apesar do atendimento, faleceu na madrugada de domingo (7/9), por volta das 2h.
Morte acidental
O caso foi registrado como morte acidental na Central de Flagrantes de Anápolis, e o corpo da vítima foi encaminhado para exames complementares. Familiares e profissionais de saúde reforçam que incidentes desse tipo podem se tornar fatais rapidamente, especialmente se o corpo tem medo de bloquear a via aérea e impedir a passagem do ar.
Primeiros socorros
Especialistas alertam que o envolvimento é uma emergência médica e que saber técnicas básicas de primeiros socorros pode salvar vidas. Uma das manobras recomendadas para maiores de 1 ano é a manobra de Heimlich, que consiste em aplicar compressões firmes na região abdominal, logo abaixo das costelas, em direção ao tórax, enquanto se abraça a pessoa por trás. O objetivo é deslocar o objeto preso na via respiratória para que possa ser expelido pela boca.
O episódio reforça a importância da atenção durante as refeições, especialmente com alimentos que podem causar engasgo, como carnes, ossos, frutas grandes ou alimentos secos. O aprendizado dessas técnicas simples, aliado à rapidez no atendimento, pode reduzir significativamente o risco de acidentes fatais por asfixia, lembrando que situações aparentemente comuns podem se tornar graves em poucos segundos.