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Governo Federal inicia vacinação bivalente contra covid com Lula sendo imunizado por Alckmin

Evento ocorreu em Brasília para marcar o início da vacinação bivalente no país

27 fev 2023 - 15h38
(atualizado às 16h39)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe dose da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19 aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, durante ato de lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação em um posto de saúde no Guará, região administrativa do Distrito Federal, na tarde desta segunda-feira, 27.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe dose da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19 aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, durante ato de lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação em um posto de saúde no Guará, região administrativa do Distrito Federal, na tarde desta segunda-feira, 27.
Foto: Wilton Junior / Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros brasileiros a receber a vacina bivalente contra a covid-19, da Pfizer, nesta segunda-feira, 19. Geraldo Alckmin, vice-presidente, foi o responsável por aplicar a dose, já que também é médico. O evento foi transmitido ao vivo no Centro de Saúde Guará, em Brasília e marca o início da vacinação com o imunizante no país.

A vacina bivalente é capaz de imunizar contra mais de uma versão de um vírus de uma só vez, como por exemplo, a Ômicron. Para que isso seja feito, a tecnologia usada é a do mRNA com dois códigos genéticos. No caso da Pfizer, são usados os códigos da cepa original do coronavírus e o da variante Ômicron, predominante nas infecções mais recentes.

Em seu discurso, Lula fez um apelo à população, para que sejam responsáveis e tomem a vacina, e não acredite no "negacionismo e bobagens" sobre os imunizantes.

"Daqui para frente, a hora que vocês lerem um aviso, virem na televisão um aviso, uma propaganda no rádio ou na internet que está dando vacina no bairro de vocês, na vila de vocês, na cidade de vocês, pelo amor de Deus, não sejam irresponsáveis. Se tiver vacina, vá lá tomar a vacina, porque a vacina é a única garantia que você tem de não morrer por falta de responsabilidade. A vacina é uma garantia de vida."

O presidente também ressaltou que evento simbólico é um gesto para dizer que o país vai ter vacina para todos os que precisarem, em toda e qualquer idade, em todos os postos, e que já foi país campeão de vacinação.

"O Brasil era o país mais respeitado do mundo pela qualidade, capacidade das nossas enfeiras e enfermeiros em dar injeção no povo brasileiro. Não sei se vocês estão lembrados que em 2010 veio uma tal de H1N1. Em três meses, nós vacinamos 80 milhões de pessoas. Muita mais do que foi vacinado em quase dois anos da covid."

Lula afirmou que agora, o país tem uma "ministra da Saúde que Se preocupa com a saúde do país", exaltando o trabalho de Nívia Trindade, que já foi presidente da Fio Cruz. 

"[Ela] foi convidade por mim para ser ministra porque o histórico dela fazia com que a gente precisasse de uma personalidade do caráter dela, do compromisso dela, e do conhecimento dela para tentar cuidar da saúde do povo mais pobre desse país", declarou.

Movimento pela vacinação

Nesta segunda, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais do Brasil. A mobilização inclui vacinação contra a Covid-19 e outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas, e tem como objetivo a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS), da confiança nas vacinas e da cultura de imunização do país.

Nessa primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

De acordo com a pasta, cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo. Cerca de 19 milhões de doses de vacinas covid-19 já foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal.

Conforme o avanço da campanha, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

Para receber a dose bivalente, é necessário ter completado o ciclo vacinal, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida. Já quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.

Em março, o reforço da vacinação contra covid-19 será focado em toda população acima de 12 anos e para as crianças e adolescentes. Já em abril, começa a quarta etapa com campanha da Influenza e, a partir de maio, a quinta etapa terá chamamento para atualização de caderneta de vacinação com as vacinas de todo o Calendário Nacional de Vacinação, com ações nas escolas do país.

Fonte: Redação Terra
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