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Gêmea nasce em bolsa de pele e médico esclarece fenômeno raro: 'Acaso'

Na Bahia, apenas uma das gêmeas nasceu empelicada, ou seja, dentro de uma bolsa de pele; em entrevista à CONTIGO!, médico explica o fenômeno raro

15 ago 2025 - 16h42
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Gêmea nasce em bolsa de pele e médico esclarece fenômeno raro: 'Acaso'
Gêmea nasce em bolsa de pele e médico esclarece fenômeno raro: 'Acaso'
Foto: Reprodução / Contigo

Um parto empelicado, quando o bebê nasce envolto pela bolsa amniótica intacta, já é considerado raro. A situação se torna ainda mais incomum quando acontece em uma gestação de gêmeos e apenas um dos bebês apresenta esse fenômeno.

Em entrevista exclusiva à CONTIGO!, o médico Orlando Monteiro Jr, da UNESP, explicou o caso que ocorreu na cidade de Irecê, na Bahia. Olívia e Amelie nasceram na terça-feira (12/08) por cesariana, e a segunda bebê veio ao mundo ainda empelicada. O procedimento durou cerca de 40 minutos e contou com nove profissionais, entre eles dois obstetras, dois pediatras, um anestesista, uma enfermeira, um instrumentador e duas técnicas de enfermagem.

O que significa um bebê nascer empelicado?

De acordo com o ginecologista, trata se de um evento raro, cerca de 1 a cada 80000 nascimentos. "Ele acontece quando a bolsa amniótica, ao nascimento, não se rompe, dando um aspecto "empelicado" ao bebê. Neste caso a ruptura da bolsa se dará por intervenção do médico obstetra", iniciou.

Em entrevista ao G1, a mãe das meninas, Keila Marques Dourado, relatou a emoção do momento. "Foi surpreendente. Nos emocionamos muito. Não esperávamos. Já ouvimos falar sobre, mas nunca imaginávamos viver isso. Fomos agraciados, Deus é maravilhoso!", disse.

Existem cuidados específicos a serem tomados com o recém-nascido ou o acompanhamento é o mesmo que em um parto comum?

Segundo o Dr. Orlando Monteiro Jr, os cuidados com um bebê empelicado são os mesmos de qualquer recém-nascido. No entanto, esse tipo de parto pode trazer vantagens, como a proteção contra traumas, a regulação da temperatura corporal e a proteção neurológica, especialmente para prematuros, que têm risco aumentado de hemorragias intracranianas no momento do nascimento. "Além disso, há menor risco de transmissão vertical de infecções, já que o bebê empelicado tem menos contato com o sangue materno durante o parto", explicou. 

Quais sinais, durante o pré-natal ou na hora do parto, podem indicar a possibilidade de um bebê nascer empelicado?

Conforme analisado pelo médico, o nascimento do bebê empelicado não é previsto. "Geralmente é bem vindo, e comumente, principalmente em prematuros, se tenta preservar o máximo possível a integridade da bolsa amniótica até a extração completa do bebê do ventre materno. É algo muito bem recebido por todos da equipe médica, principalmente pelos pediatras", disse. "Não há uma condição específica, é o acaso mesmo", concluiu Orlando

Existem riscos para a mãe ou para o bebê que nasce?

Por fim, o especialista explica que quando essa condição de parto se apresenta, a orientação é tirar o máximo proveito dela em prol do recém nascido. Entre as vantagens estão:

  • Proteção física do bebê contra traumas na hora do parto .
  • ⁠Maior estabilidade térmica e de oxigênio para o bebê.
  • Menor risco de infecção vertical , ou seja da mãe para o bebê.

"Em resumo, o nascimento do bebê empelicado, quando é possível de fazê lo, é algo comemorado por todos!", finaliza.

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