João Pedro Stédile, líder nacional do MST, certamente sairá deste Fórum como um dos participantes mais assediados. O dirigente não dá dois passos pelos corredores do Fórum sem ser imediatamente cercado de jornalistas e curiosos em geral. Hoje, respondia em espanhol a um jornalista que lhe perguntava sobre outros movimentos campesinos. "No tengan medo de la policia", aconselhava ele. Acrescentou que a luta não deve parar, e afirmou que "o mundo vai mudar muito mais depressa do que pensam os capitalistas".Defendendo enfaticamente a ação contra os transgênicos e o domínio das sementes por empresas multinacionais, salientou que a luta comum é contra o FMI e pela soberania alimentar. "Nosso problema não é exportar soja para as vacas holandesas, é plantar para ter comida. Garantir que todo homem tenha café da manhã, almoço e jantar. E depois dê um peido para o FMI, a Monsanto...", acrescentou, gaiato. Leia mais: » Oded Grajew acredita que FSM influenciará Davos » Debate Davos-FSM poderá ser visto pela Internet » Debates ocorrem também no acampamento » Grupo de jovens acampados ameaça repórteres » José Bové visita assentamento com produção orgânica » MST e entidades francesas firmam acordo » Participação de entidades ligadas ao ETA é legítima » Porto Alegre, esquina do mundo » Entidades ligadas ao ETA têm estande no Fórum
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