Líder do MST diz que mundo vai mudar muito depressa

Sábado, 27 de janeiro de 2001, 14h25min

João Pedro Stédile, líder nacional do MST, certamente sairá deste Fórum como um dos participantes mais assediados. O dirigente não dá dois passos pelos corredores do Fórum sem ser imediatamente cercado de jornalistas e curiosos em geral. Hoje, respondia em espanhol a um jornalista que lhe perguntava sobre outros movimentos campesinos. "No tengan medo de la policia", aconselhava ele. Acrescentou que a luta não deve parar, e afirmou que "o mundo vai mudar muito mais depressa do que pensam os capitalistas".

Defendendo enfaticamente a ação contra os transgênicos e o domínio das sementes por empresas multinacionais, salientou que a luta comum é contra o FMI e pela soberania alimentar. "Nosso problema não é exportar soja para as vacas holandesas, é plantar para ter comida. Garantir que todo homem tenha café da manhã, almoço e jantar. E depois dê um peido para o FMI, a Monsanto...", acrescentou, gaiato.

Leia mais:
» Oded Grajew acredita que FSM influenciará Davos
» Debate Davos-FSM poderá ser visto pela Internet
» Debates ocorrem também no acampamento
» Grupo de jovens acampados ameaça repórteres
» José Bové visita assentamento com produção orgânica
» MST e entidades francesas firmam acordo
» Participação de entidades ligadas ao ETA é legítima
» Porto Alegre, esquina do mundo
» Entidades ligadas ao ETA têm estande no Fórum


Eva Mothci/Direto de Porto Alegre

Ver outras notícias

Copyright© 1996 - 2001 Terra Networks, S.A. Todos os direitos reservados. All rights reserved.