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Um debate entre participantes do Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e do Fórum Econômico Mundial, d
Davos, poderá ser assitido neste domingo, às 16h (horário de Brasília), por meio de TV e Internet, em todo o mundo. A discussão, em forma de teleconferência e organizada por uma produtora francesa sem ligação oficial com quaisquer dos fóruns, poderá ser vista em tempo real pela Internet no site da produtora - https://www.madmundo.tv - e no site do governo do estado do Rio Grande do Sul - https://www.estado.rs.gov.br. A TV Educativa fará a transmissão da teleconferência ao vivo, em português, de acordo com Carlos Tibúrcio, membro da Attac e da comissão organizadora do Fórum Social Mundial."A idéia é promover o diálogo real entre pessoas de lá e de cá, sem os jornalistas no meio", afirmou a jornalista Laurence Jourdan, da produtora Article Z, organizadora do programa que deverá durar cerca de duas horas e começar às 16h (horário de Brasília) pelo sistema de teleconferência. De acordo com Laurence, a produtora teve muitas dificuldades para a organização do programa em Davos. "Há dois meses, disseram que participariam, mas agora não querem participar porque dariam muita importância a Porto Alegre. Não nos deram nem credenciais", disse a jornalista. Opinião pessoal - Não tendo o aval oficial, a produtora decidiu entrar em contato com as pessoas que participam da reunião na Suíça e que falarão não em nome da entidade, mas darão sua opinião pessoal, segundo Laurence. O programa deverá ir ao ar no dia 2 de fevereiro no canal de TV franco-alemão Arte, no canal norte-americano WorldLinkTV e nas televisões da Austrália, África do Sul, da Suíça e talvez na Coréia do Sul e Japão. "Por enquanto, nenhuma televisão brasileira se interessou", disse Cristophe Aguiton, da Attac. Em Porto Alegre, a recepção ao programa é boa. "Será o debate do início do século", apostou Carlos Tibúrcio, da organização do FSM. Quem participa do debate: De Porto Alegre
· Raphael Alegria, do movimento de camponeses de Honduras
· Fred Azcarate, líder sindical nos Estados Unidos
· Walden Bello, delegado das Filipinas
· Hebe de Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio, Argentina
· Bernard Cassen, ativista da Attac, França
· Eduardo Galeano, escritor uruguaio
· Diane Matte, da Marcha Mundial das Mulheres, Canadá
· Njoki Njehu, queniano radicado nos Estados Unidos
· João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra
· Aminata Traoré, ex-ministra da Cultura de Mali De Davos
· George Soros, investidor internacional
· Pierre Sané, da Anistia Internacional
· John Ruggie ou Georg Kell, da ONU
· Jeffrey Sachs, economista norte-americano e consultor do Banco Mundial
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