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Empresas brasileiras de Saúde têm gestão mais feminina

País supera a média internacional. No Rio de Janeiro, mulheres assumem o protagonismo no setor ao ocupar a direção executiva de hospitais como o Mário Lioni e o Pan-Americano, mas ainda há um longo caminho

7 mar 2024 - 12h20
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Segundo o estudo "A situação das mulheres e a liderança na saúde global", realizado pela organização internacional Woman In Global Health, que marca presença em 51 países, as mulheres ocupam quase 70% dos empregos do setor de Saúde em todo o mundo e mais de 80% dos cargos de enfermagem e obstetrícia. Mas só há presença feminina em apenas 25% dos cargos de liderança sênior do segmento, de acordo com a mesma pesquisa. No Brasil, porém, esse cenário já tem resultados melhores, que merecem ser destacados na semana do Dia Internacional da Mulher.

Foto: Shutterstock / DINO

Considerando os números do fim de janeiro deste ano, dos mais de 34 mil colaboradores da Amil, 75% são mulheres e 25%, homens. Nos cargos de gestão e liderança, o percentual feminino supera, com boa margem, a média internacional. Nas posições de gerência e de coordenação da operadora de planos de saúde, 68% são mulheres, com 32% de homens. Nos cargos executivos de direção, a presença masculina ainda prevalece em 59,5% deles. Mas o percentual feminino já está em 40,5%.

"Inclusão, equidade e diversidade contribuem para que tenhamos um mundo melhor e mais saudável. Por isso, trabalhamos o ano todo para que as mulheres se sintam valorizadas, empoderadas e encorajadas a se desenvolver em nossa empresa. Esses números mostram que ainda há muito a percorrer, mas que estamos no caminho certo", avalia Ricardo Burgos, vice-presidente de Pessoas e Segurança do Grupo Amil.

No Rio de Janeiro, chama a atenção a presença de mulheres como diretoras-executivas de hospitais. Formada pela UFRJ, em 1997, Elaine Martini, de 49 anos, quebrou dois paradigmas ao assumir, em outubro de 2022, o cargo de diretora-executiva do Hospital de Clínicas Mário Lioni, em Duque de Caxias: ser mulher e ser graduada em Enfermagem.

"Fiquei muito feliz de receber uma oportunidade de grande responsabilidade e poder inspirar outras pessoas. Sou a prova de que habilidade em gestão, liderança, resiliência e foco em resultado não têm relação com a formação acadêmica ou gênero para alcançar o posto de diretora-executiva de um hospital", destaca Eliane Martini, cuja unidade irá inaugurar uma ala com sete leitos para pacientes psiquiátricos neste mês de março.

No Hospital Pan-Americano, na Tijuca, a direção executiva é ocupada, desde outubro de 2023, pela pediatra Soraya Barelli. Formada em Medicina em 2001, pela UFRJ, em setembro do ano seguinte assumiu a direção do Hospital Infantil de Belford Roxo (RJ), posição que ocupou até março de 2012.

"No quarto período da faculdade, comecei um estágio nesse hospital. Logo me indicaram para a posição de Líder de Estagiários e comecei a lidar com gestão e produção de escalas de trabalho. Assim que me formei, fui contratada como médica de rotina e, pouco depois, nomeada diretora. O começo foi muito difícil e desafiador. Aos poucos, felizmente, fui ganhando a confiança de toda a equipe", afirma a diretora do Pan-Americano. Nas próximas semanas, serão finalizadas as obras de expansão do CTI adulto do hospital tijucano, que passará de 22 para 28 leitos.

Website: http://www.amil.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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