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Veja tudo o que se sabe sobre o atentado a Jair Bolsonaro

Candidato tem estado de saúde grave, mas estável; agressor está preso

7 set 2018 - 12h50
(atualizado às 14h29)
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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) está no Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo, onde ficará internado após o atentado desta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Abaixo, o "Estado" elenca os principais pontos do caso.

Sequência mostra o momento em que Bolsonaro é atacado
Sequência mostra o momento em que Bolsonaro é atacado
Foto: Redes Sociais/Reprodução / Estadão Conteúdo

Como foi o ataque?

O candidato fazia ato de campanha no centro da cidade mineira. Em suas atividades públicas, Bolsonaro costuma usar colete à prova de balas. Nessa ocasião, ele não usava o equipamento por conta do calor. Ele estava sendo carregado por apoiadores quando foi atacado na altura do abdome com uma facada.

Quem é o agressor?

Adelio Bispo de Oliveira é o nome do suspeito de ter agredido o presidenciável. Ele é servente de pedreiro e, em suas redes sociais, publicava mensagens de ódio contra o deputado nos últimos meses. Uma delaspedia "pena de morte" a Jair Bolsonaro, chamado de "traidor", de "judas" e constantemente criticado nas publicações.

Em depoimento, Adelio disse agir por contra própria e "em nome de Deus". Ele será indiciado com base na Lei de Segurança Nacional, de acordo com a Polícia Federal.

Além dele, outras duas pessoas são consideradas suspeitas, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Nesta manhã, uma delas foi liberada pela PF da sede em Juiz de Fora.

Como está a saúde do candidato?

Bolsonaro foi transferido na manhã de sexta-feira, 7, da Santa Casa da Misericórdia de Juiz de Fora (MG) para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Houve três perfurações no intestino delgado e também lesões no intestino grosso. O candidato recebeu quatro bolsas de sangue. O estado de saúde dele é considerado grave, mas estável.

Como os adversários políticos reagiram?

Os candidatos à Presidência repudiaram a agressão a Bolsonaro. Vice-líder na última pesquisa Ibope, empatado com Marina Silva, o pedetista Ciro Gomes afirmou que repudia a violência como linguagem política e que se solidariza com o opositor. "(...) exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie."

Qual é o impacto do atentado na campanha?

Ainda é cedo para avaliar como o caso vai influenciar o cenário eleitoral. Segundo análise da colunista do "Estado" Vera Magalhães, Bolsonaro ficará fisicamente afastado da campanha, mas com ainda mais protagonismo. "Todas as estratégias dos demais postulantes à Presidência, as pesquisas e os prognósticos foram jogados no lixo", escreve Vera.

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Estadão
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