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'Seremos implacáveis com corrupção', diz Tarcísio de Freitas sobre aliados envolvidos em escândalos

Candidato ao governo de São Paulo negou, durante sabatina na TV Globo, contradição em contar com o apoio de Valdemar Costa Neto, presidente do PL

12 set 2022 - 13h44
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O candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em sabatina na TV Globo nesta segunda-feira, 12, negou contradição em ter aliados políticos envolvidos em escândalos de corrupção, a exemplo do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. De acordo com ele, a escolha da equipe que integrará o governo, se eleito, será "absolutamente técnica", com foco em atingir resultados.

"Todos os partidos têm pessoas que passam por problemas, a política brasileira é permeada dessas histórias (envolvimento em escândalos de corrupção)", declarou o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governo paulista. Em referência a Valdemar Costa Neto, o candidato afirmou que o presidente do PL "já passou por problemas", mas que pagou o que devia à Justiça. "Ele sabe que não tem conversa com o presidente da República que é absolutamente intolerante à corrupção, assim como eu também."

Tarcísio afirmou que uma grande lição que aprendeu ao integrar o governo Bolsonaro como ministro da Infraestrutura foi trabalhar com técnicos. "Acho que essa foi a grande virtude do governo", disse.

Segundo ele, apesar de sua candidatura ser apoiada também pelo PTB, comandado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, não significa que tais aliados irão participar do governo. "Minha escolha de secretariado e equipe vai ser técnica", enfatizou. "Temos vários partidos com pessoas que se envolveram em escândalo de corrupção. Nós não vamos ser tolerantes, vamos ser implacáveis com a corrupção", disse. "Acho que a gente prestigia os partidos dando resultados".

Tarcísio aproveitou para criticar o PT, que tem como candidato à presidente da República o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, para o governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, que aparece à frente nas pesquisas de intenções de voto. "Se a gente for pegar em termos de problema, nós temos um partido, que é o PT, que tem candidato à Presidência da República que é ex-presidiário", rebateu.

Segundo o candidato, assim como foi criada a Secretaria de Governança no Ministério da Infraestrutura, será criada uma parecida no governo do Estado de São Paulo, com policiais e pessoas com histórico de combate à corrupção.

Educação

O ex-ministro afirmou que uma das medidas a ser adotada pelo seu governo será o aumento do programa de transferência de renda para evitar a evasão escolas. De acordo com ele, será dada bolsa de estudos para todos os integrantes do Ensino Médio que, de acordo com o candidato, contabilizará 1 milhão e 300 mil estudantes.

Tarcísio afirmou que a bolsa que atualmente é dada aos alunos é de R$ 100, oferecida em dez meses. "Ela vai ser de R$ 120 e nós vamos dar ela ao longo de 12 meses", prometeu. De acordo com o candidato, os recursos virão do Tesouro. "Cabe nas contas", garantiu.

Além disso, Tarcísio disse que o programa de transferência de renda para famílias também será ampliado, hoje com 20 mil chefes de família atendidos para manter a regularidade e frequência dos alunos nas escolas, para 100 mil até o final do mandato.

Seguindo no tema e das promessas referentes à educação, Tarcísio também disse que, caso eleito, o governo paulista irá ampliar o ensino integral para 3.500 escolas, o que representará 60% dos alunos, além de receberem ensino profissionalizante. Segundo ele, isso se dará a partir de uma aliança entre universidades, escolas técnicas e de iniciativa privada "para criar centro de formação técnica nas escolas de Ensino Médio".

"Esses alunos vão ter ensino profissionalizante em parte do tempo e a gente vai implementar o programa Jovem Aprendiz Paulista, onde os alunos vão ter o primeiro acesso ao emprego, a primeira porta aberta, onde eles vão trabalhar nas micro e pequenas empresas e o Estado vai subsidiar esse custo".

Estadão
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