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Quem são os candidatos à prefeitura de Osasco em 2020

São sete os candidatos a prefeito na cidade com o segundo maior PIB do Estado de São Paulo; veja a lista completa

9 out 2020 - 23h13
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Nas eleições 2020, sete candidatos foram inscritos no Tribunal Superior Eleitoral para a prefeitura de Osasco. São quatro coligações e três candidaturas de partido único na disputa pelo Executivo do município.

Os candidatos à prefeitura de Osasco nas eleições 2020
Os candidatos à prefeitura de Osasco nas eleições 2020
Foto: Divulgação e Estadão / Estadão

O primeiro turno do pleito ocorre em 15 de novembro e o segundo, se houver, em 29 de novembro. Além de prefeito e vice-prefeito, o eleitores também escolherão os vereadores da cidade da Grande São Paulo que conta com o segundo maior PIB do Estado.

O atual prefeito, Rogério Lins, deixou o PTN e busca reeleição pelo Podemos. Do PT, Emídio de Souza tenta chegar à prefeitura da cidade pela terceira vez. Antes, foi eleito para governar o município em 2004 e 2008.

Outros nomes na disputa são Dr. Gaspar (DC), Dr. Lindoso (Republicanos), Marco Souza Dateninha (Solidariedade), Reginaldo Mota (PRTB) e Simony dos Anjos (PSOL).

Confira abaixo quem são os candidatos a prefeito de Osasco para as eleições 2020:

Dr. Gaspar (DC)

O médico Carlos José Gaspar - cujo nome de urna é Dr. Gaspar - é o candidato do Democracia Cristã (DC) para a prefeitura de Osasco. Celso Montóia compõe a chapa como vice.

O candidato de 63 anos ingressou na política em 1988, quando foi eleito vereador da cidade em seu primeiro de quatro mandatos, pelo PTB. Reelegeu-se no pleito seguinte e, em 1997, foi vice-prefeito de Silas Bortolosso.

Em 2001, ainda filiado ao PTB, assumiu vaga de deputado estadual, após o titular Paulo Julião (PSDB) e o primeiro suplente Jonas Donizete (PSDB) conseguirem cargos na eleição municipal. Gaspar retornou à Câmara de Vereadores de Osasco em 2004, pelo PTN. Foi reeleito na legislatura seguinte, pelo PTdoB - hoje Avante. Tentou o cargo de vereador novamente em 2012, mas não conseguiu.

Formado médico em 1981 pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Jaguaribe por 38 anos. Foi presidente do Instituto de Previdência do Município de Osasco (IPMO). Também respondeu pelas pastas municipais da Saúde e do Meio Ambiente.

Dr. Lindoso (Republicanos)

Elissandro Márcio Lindoso, conhecido como Dr. Lindoso, busca chegar ao Executivo de Osasco pelo Republicanos
Elissandro Márcio Lindoso, conhecido como Dr. Lindoso, busca chegar ao Executivo de Osasco pelo Republicanos
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão

Também médico, Elissandro Márcio Lindoso - conhecido como Dr. Lindoso - tenta alcançar o Executivo de Osasco pelo Republicanos. O candidato a vice-prefeito é o Coronel Lucena, do PSC. A chapa também recebe apoio do PSL e do PMN.

O oftalmologista de 43 anos concorreu a vereador nas últimas três eleições: em 2008 pelo PMN, em 2012 pelo PV e em 2016 pelo 2016. Conseguiu o cargo no último pleito, sendo o mais votado da cidade. Liderou a Câmara Municipal de Osasco entre 2017 e 2018. No mesmo ano, não foi eleito para deputado estadual, mas aparece como suplente.

Nascido em São Luís, Lindoso se formou em Medicina na Universidade Federal do Maranhão em 1998 e veio para o Estado de São Paulo em 2004.

Emídio de Souza (PT)

O ex-prefeito, advogado e deputado estadual Emídio de Souza é o candidato a prefeito de Osasco pelo PT nas eleições 2020. O vice é o também advogado Silvio Neves, do PTB, em chapa que conta ainda com o apoio do PV.

Filiado ao partido desde 1981, Souza foi eleito para seu primeiro cargo público em 1988, como vereador do município. Reelegeu-se nas duas legislaturas seguintes - 1992 e 1996.

Em 2000, disputou a prefeitura pela primeira vez e perdeu, no primeiro turno, para Celso Giglio (PSDB). Assumiu o cargo de deputado estadual de São Paulo em 2002. Deixou a posição dois anos depois, quando foi eleito para o Executivo da cidade, com vitória sobre Giglio no segundo turno. Conseguiu reeleição no primeiro turno em 2008.

Atualmente, exerce seu segundo mandato como deputado estadual. Além de ter sido advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato também foi presidente estadual e tesoureiro do PT.

Marco Souza Dateninha (Solidariedade)

Marco Souza Dateninha, candidato a prefeito de Osasco pelo Solidariedade
Marco Souza Dateninha, candidato a prefeito de Osasco pelo Solidariedade
Foto: Divulgação/Marco Souza Dateninha / Estadão

O empresário Marco Aurélio de Souza, conhecido por Dateninha pela sua semelhança com o apresentador, disputa a prefeitura de Osasco nas eleições 2020 pelo Solidariedade. Do PROS, o também empresário Marco Ribeiro é o vice na chapa.

Dirigente municipal do partido, Souza tentou cargo de vereador por pelo menos quatro vezes, mas nunca conseguiu a eleição.Em 2010, foi primeiro suplente do humorista Moacyr Franco, que se candidatava ao Senado pelo PSL.

Em 2018, foi suplente da medalhista olímpica Maurren Maggi, que também concorria à vaga de senadora pelo PSB. Naquele ano, chegou a ser anunciado como pré-candidato à Casa do Congresso pelo Patriota. Franco e Maggi não foram eleitos.

Reinaldo Mota (PRTB)

Reinaldo Mota, candidato à prefeitura de Osasco nas eleições 2020 pelo PRTB
Reinaldo Mota, candidato à prefeitura de Osasco nas eleições 2020 pelo PRTB
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão

O pastor e professor Reinaldo Mota é o candidato a prefeito de Osasco nas eleições 2020 pelo PRTB, em chapa de partido único. Veríssimo Souza compõem a chapa como vice.

Além de ter sido professor concursado do Estado, também trabalhou na atual rádio Nova Difusora e na TV Cidade, emissoras locais osasquenses. Organizou a Marcha para Jesus de Osasco por 20 anos e foi presidente do Conselho de Pastores do município por 10 anos.

O candidato ingressou na política em 2012, quando tentou a prefeitura pela primeira vez, pelo PMN.Foi candidato a deputado estadual em 2014, pelo PSB, e a vereador em 2016, pelo PRP. Nas duas ocasiões, ficou como suplente.

Rogério Lins (Podemos)

O atual prefeito Rogério Lins, do Podemos, tenta a reeleição com a maior coligação de Osasco nas eleições 2020, composta por 15 partidos. A empresária Ana Rossi (PL), esposa do ex-prefeito Francisco Rossi (PL), é novamente vice na chapa. A candidatura ainda é apoiada por PTC, PSB, PSDB, PSD, PCdoB, Avante, PP, Rede, Patriota, PDT, DEM, MDB e Cidadania.

Lins foi eleito no segundo turno, então pelo PTN, com 61,2% dos votos válidos contra 38,8% de Jorge Lapas (PDT). No final de 2016, após ser eleito, Lins foi preso preventivamente por cinco dias na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

A prisão ocorreu no âmbito da Operação Caça-Fantasmas, por suspeita de envolvimento em um esquema milionário de corrupção na Câmara de Osasco. Catorze vereadores, com Lins entre eles, foram acusados de captação de dinheiro de parte do salário de assessores.

Após decisão liminar da Justiça, o prefeito foi solto 48h antes da posse, sob fiança de R$300 mil. No discurso de posse, ele negou as acusações.

Em junho do ano passado, Lins e a esposa, Aline Lins, foram atingidos pela explosão de uma fogueira durante evento conhecido como Arraiá do Servidor. O casal passou 12 dias internado.

O prefeito iniciou a carreira pública em 2004, como diretor na Secretaria Municipal de Esporte. Em 2008, foi eleito vereador e assumiu cargo de secretário de Indústria, Comércio e Abastecimento de Osasco. Foi reeleito para Câmara em 2012. Dois anos depois, tornou-se suplente de deputado federal por São Paulo.

Simony dos Anjos (PSOL)

Simony dos Anjos (PSOL), única mulher candidata à prefeita de Osasco nas eleições 2020
Simony dos Anjos (PSOL), única mulher candidata à prefeita de Osasco nas eleições 2020
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão

A professora Simony dos Anjos disputa a prefeitura de Osasco pelo PSOL. O professor de Ensino Médio Gilmar Soares é o vice na candidatura de partido único.

A doutoranda em Antropologia de 34 anos concorre a seu primeiro cargo público eletivo no pleito de 2020. Segundo o partido, a chapa busca representar os jovens, negros, moradores da periferia e LGBTQ da cidade. Filha de pastores da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, Simony se define como feminista evangélica.

Estadão
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