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Em campanha, Dilma privilegia SP e come cachorro-quente

Petista esteve no Estado paulista pela quarta vez na semana e voltará à capital nesta segunda-feira

9 ago 2014 - 14h35
(atualizado às 14h51)
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A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, esteve, neste sábado, no Estado de São Paulo pela quarta vez nesta semana. A petista visitou a cidade de Osasco ao lado do senador Eduardo Suplicy (PT), do candidato ao governo paulista Alexandre Padilha (PT) e da ministra da Cultura, Marta Suplicy. Após carreata e um discurso rápido, Dilma comeu um cachorro-quente, bastante conhecido na cidade localizada na Grande São Paulo. “Vou ficar muito mais feliz na hora que eu comer o cachorro quente. Prometeram isso então vou cobrar. Passei por uma rua que estava cheinha de loja de cachorro quente. Vou lá depois”, brincou.

Presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff come cachorro-quente em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, durante agenda de campanha na cidade
Presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff come cachorro-quente em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, durante agenda de campanha na cidade
Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Dilma explicou o motivo de suas frequentes visitas ao Estado de São Paulo. Além disso, nesta segunda-feira, a presidente estará novamente na capital paulista para cumprir agenda de campanha ao lado de jovens em uma faculdade na Barra Funda.

“Não é possível desconsiderar São Paulo como um local extremamente importante, que concentra uma parte expressiva do povo brasileiro. Se você está fazendo campanha presidencial, você tem que vir aqui, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Bahia, no Ceará, no Rio Grande do Sul, no Paraná, porque são os mais populosos, mas mesmo assim tem que ir ao Amapá, etc. Eu fui e vi uma coisa sensacional, a linha Tucurupi/Macapá/Manaus, que é uma das mais importantes obras de transmissão”, explicou a presidente.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, mas também à frente dos adversários em relação à rejeição do eleitorado, a petista candidata à reeleição disse que a frequente visita a São Paulo se dá apenas no início de sua campanha.

“Eu espero que quando eu der um tempinho maior vocês não digam que eu não esteja privilegiando São Paulo. Eu estou privilegiando São Paulo, agora quero dizer a vocês que nem toda semana será assim. A hora que eu passar uma semana sem aparecer vocês não digam que eu esqueci São Paulo”, afirmou.

Durante seu discurso para milhares de pessoas no conhecido Calçadão de Osasco após uma carreada pela rua Antonio Agú, Dilma afirmou que irá fazer um grande investimento em saúde e educação no País e prometeu inclusive uma faculdade de medicina na cidade de Osasco.

“Hoje vou aproveitar e dizer da importância que tem nossa política de educação. Aqui é um dos locais que isso fica claro. Desde a creche, que tem pelo menos 12 aprovadas pelo governo federal, até passando por Pronatec, que eu achei o número mais impressionante. Aqui tem 26 mil matrículas do Pronatec. Aqui temos um campus da universidade federal aberto em 2011 e agora teremos uma faculdade de medicina que vai ser aberta fruto do Mais Médicos”, disse Dilma. “Ele tem por base também uma expansão das faculdades de medicina por todo País, principalmente onde já existem hospitais. É um conjunto de medidas que até 2017 pretende garantir uma oferta maior”.

A presidente fez questão de cutucar a oposição ao falar sobre a Petrobras e afirmou que o País tem dinheiro suficiente para investir em saúde e educação por conta da extração de petróleo.

“O Brasil caminhará pra frente. Temos dinheiro pra fazer saúde pra todo mundo de qualidade, porque aprovamos que o dinheiro do petróleo irá pra educação e saúde. Eles ficam por aí falando mal da Petrobras, que hoje é uma empresa completamente diferente da que eles deixaram. A deles afundava a plataforma. Nunca tinha acontecido isso e eles conseguiram essa obra prima. Além disso, quiseram mudar o nome da Petrobras, queriam tirar o ‘bras’, que vem de Brasil. Eles queriam colocar o ‘brax’, que soava melhor em inglês. Acontece que a Petrobras é brasileira. Vamos transformar uma riqueza finita numa riqueza infinita, que cada um carrega como seu patrimônio, a educação”, disse.

Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo CamposColigações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos

Fonte: Terra
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