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Dilma diz que não existe chance de caixa 2 em sua campanha

Candidata à reeleição tem, em seu programa de governo, a promessa de tornar crime eleitoral a prática e foi questionada sobre o que faria se existissem denúncias acerca de sua campanha

25 out 2014 - 08h12
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Dilma Rousseff (PT) durante o debate na TV Globo nesta sexta-feira
Dilma Rousseff (PT) durante o debate na TV Globo nesta sexta-feira
Foto: Fotos públicas/Ichiro Guerra/Dilma 13 / Divulgação

"Curta e grossa", a presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, afirmou após o último debate entre os presidenciáveis, realizado na noite da última sexta-feira pela TV Globo, que não existe a menor possibilidade de existir caixa 2 em sua campanha eleitoral.

Como tem em seu programa de governo a promessa de tornar em crime eleitoral tal prática, ela foi questionada por um jornalista na coletiva de imprensa após o debate quais medidas tomaria se surgissem denúncias de caixa 2 na sua atual candidatura. “Na minha campanha não foi usado. Não existe esse ‘se’ na minha campanha”, afirmou Dilma.

Na opinião da candidata petista, o último debate antes do pleito de domingo “foi importante para esclarecer para os nossos eleitores condições para uma decisão” e criticou aqueles que veem um cenário econômico de pessimismo para o Brasil em 2015 .” Eu não acredito que nós tenhamos um ano tão difícil como a oposição declara”, declarou.

“Concordo com você se você considerar um quadro internacional preocupante. O candidato adversário fala que está em excelentes condições tal cenários, mas já começaram a sofrer a queda das commodities, naturais, grãos e até o petróleo. O Brasil tem todas condições para os próximos meses de ter uma situação mais favorável do que esse ano”, complementou.

Para Dilma, as críticas da oposição encontram parâmetro no que ocorreu na Copa do Mundo, por exemplo, quando afirmavam que o País não teria condições de organizar eventos de tal porte. “Foi pessimismo que foi sistematicamente definido, que se expressou até durante a Copa do Mundo quando se dizia que não iria ter Copa. Temos tido indicadores interessantes nos últimos meses, e teremos uma retomada, mesmo que moderada, mas uma retomada”, garantiu.

Por fim, sobre sua expectativa pessoal para a apuração dos votos no próximo domingo, Dilma Rousseff finalizou dizendo que “eu geralmente não faço análise e prognóstico de eleições. Muito menos agora, que faltam poucos dias para a eleição. Eu espero o resultado das eleições na hora que as urnas abrirem. Tenho muita fé e espero que o povo brasileiro não queira o retrocesso fazendo com que todo mundo continue a crescer”. 

Fonte: Especial para Terra
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