Bolsonaro repudia ato ilegal de disparo de mensagens
Candidato disse não ter conhecimento de que apoiadores tenham financiado o envio em massa de mensagens
Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse que não tem conhecimento de que apoiadores tenham financiado o envio em massa de mensagens pelo WhatsApp contra o petista Fernando Haddad, seu rival no segundo turno da corrida presidencial. O capitão reformado do Exército fez ainda um pedido: "Se por ventura alguém estiver fazendo trabalho sobre isso - empresários, alguém que tenha recurso - peço para não fazê-lo porque está previsto em lei que esse tipo de propaganda não é admissível".
"Nós não precisamos disso. O PT por si só, só de falar a verdade sobre ele, é o suficiente para, com toda a certeza, sair vitorioso de uma campanha", disparou.
Na quinta-feira, o jornal "Folha de S.Paulo" publicou uma reportagem que indica que empresários teriam financiado o envio em massa de mensagens pelo WhatsApp contra a campanha petista, o que configuraria caixa dois e financiamento ilegal de campanha.
Após a denúncia, o PT entrou com ação contra Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Haddad chegou a declarar que o segundo turno da eleição deveria ser entre ele e o candidato do PDT, Ciro Gomes, que terminou o primeiro turno na terceira posição.