Após a confirmação feita pelo governo federal, ao lançar o programa Mais Médicos, de que médicos estrangeiros virão trabalhar no Brasil sem a necessidade de revalidar o diploma expedido no exterior, o Terra decidiu consultar dirigentes de grandes universidades brasileiras sobre o grau de dificuldade da prova. O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições Estrangeiras (Revalida) é considerado por muitos candidatos como extremamente rigoroso e os índices de aprovação não ultrapassaram os 9,6% nas duas edições realizadas, em 2011 e 2012.
No segundo semestre deste ano, mais de 3 mil estudantes de medicina de universidades brasileiras farão o Revalida para testar se o exame está de acordo com a grade curricular dos cursos. Mas apesar das críticas, instituições de ensino garantem que o exame é coerente com o nível básico de conhecimento necessário para um médico recém formado.
O Revalida é dividido em duas etapas – a primeira, objetiva, com questões de múltipla escolha, e a segunda composta de prova discursiva. A objetiva tem duração de cinco horas, enquanto a discursiva deve ser concluída em até três horas. Nem todas as instituições de ensino aderem ao exame, optando por realizar revalidações paralelas, como é o caso das universidades Federal de Minas Gerais (UFMG) e Estadual de Campinas (Unicamp).
A Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), uma das mais reconhecidas do País, participa do Revalida desde o projeto piloto. A partir daí, os docentes passaram a realizar periodicamente análises e comentários sobre o conteúdo da prova em reuniões no colegiado da instituição. Diretor da faculdade, Paulo César de Jesus lembra que as provas têm sido baseadas em objetos de avaliação que constam na Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras. Ele destaca que os docentes da faculdade consideram essa matriz curricular “um grande avanço no sentido de alinhar e balizar os conteúdos de avaliação com as atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de medicina”.
“Conhecemos e consideramos as provas escritas e de habilidades clínicas como instrumentos de avaliação de alto nível de qualidade, contendo questões, na grande maioria, contextualizadas à atuação de médicos recém-formados”, diz o diretor. Para Jesus, as questões são elaboradas para avaliar a capacidade de análise e de tomada de decisões em casos clínicos na maior parte das vezes simples. O professor considera que alguns casos apresentados são de média complexidade, mas ressalta que, ainda assim, eles consideram áreas básicas de atuação dos médicos.
Jesus classifica o Revalida como sério, de alta qualidade e com níveis adequados de dificuldade e cobrança de conteúdos cognitivos, afetivos e psicomotores nas áreas clínicas básicas e em ética. “Esses conhecimentos devem ser dominados e demonstrados de forma cabal por médicos recém-formados em universidades estrangeiras que pretendem exercer a profissão no Brasil”, reforça.
Diretora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Lorene Pinto também acredita que o Revalida aborda problemas enfrentados com frequência por médicos em qualquer região do País e considera que o exame apresenta um grau de dificuldade intermediário. “Em geral, as questões são bem elaboradas e demandam do candidato integrar conhecimentos e habilidades para enfrentar a situação”, aponta.
A professora afirma que esse exercício pode ser complexo para alguns alunos, em razão da segmentação do ensino. “Isso tem sido um desafio nos cursos aqui no Brasil, fazer com que os alunos identifiquem o significado do que estão estudando e desenvolvam capacidade para utilizar os conhecimentos de forma integrada frente aos problemas”, acrescenta. Lorene assinala que, para alunos que se formaram em outros países, as dificuldades podem ter naturezas diferentes, pois ainda que existam problemas de saúde universais, eles não lidam com o mesmo perfil de riscos e doenças do País, nem conhecem as abordagens preventivas e terapêuticas dos sistemas de saúde em cada local.
Professora da Universidade de Fortaleza (Unifor) e componente da comissão de elaboração de questões para avaliação no curso de medicina, Josenília Gomes considera as perguntas bem contextualizadas e indica que elas apresentam cenários diversos da atenção em saúde. “As questões abordam temas relevantes e prevalentes relacionados à prática do médico generalista”, aponta. A docente afirma ainda que a maioria das questões evita a cobrança de conteúdo “decorado”, avaliando a capacidade de aplicação de conhecimentos na resolução de problemas.
Ela destaca ainda que, assim como outros países, o Brasil deve ter um mecanismo claro para o reconhecimento de diplomas, com regras conhecidas por todos e compatíveis com as diretrizes nacionais para os cursos de medicina. “Defendemos que o Revalida seja a única forma de revalidação de diplomas médicos, mas para isso tem que virar lei, e o processo deve ser cada vez mais aperfeiçoado”, declara.
A Comissão de Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), também analisou as provas do Revalida e “entendeu que as questões estão de acordo com a avaliação de um médico generalista”.
Avaliação para brasileiros
Por outro lado, para Jesus, o Revalida não seria uma boa opção para avaliar os estudantes que concluem a graduação no Brasil. Ele acredita que um teste de progresso - aplicado periodicamente ao longo do curso - seria uma ferramenta mais justa, uma vez que permitiria mudanças, ao contrário do que acontece em um exame terminal, como o da Ordem dos Advogados do Brasil, quando há pouco a se fazer para se reverter os maus resultados.
“A crescente criação de cursos de graduação em medicina, alguns em condições precárias de funcionamento, tem demandado a criação de ferramentas que possibilitem uma melhor avaliação da qualidade dos médicos que vem sendo formados nos últimos dez anos no Brasil. O teste de progresso é uma delas, e não descartamos a possibilidade de termos de criar outros instrumentos para avaliar a qualificação dos profissionais formados no Brasil”, afirma o diretor.
A diretora da UFBA concorda, indicando que não acredita que uma prova única ao final da formação seja a melhor forma de definir se um aluno foi bem ou mal formado. Assim como Jesus, ela defende a implantação da avaliação processual, para que as necessidades de adequação sejam feitas antes da conclusão do curso.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela aplicação do Revalida, a prova que será feita no segundo semestre deste ano para uma amostra de estudantes de medicina vai servir apenas para avaliar a prova, e não para testar o desempenho dos alunos e das universidades. Os resultados serão confidenciais.
Para advogado, Revalida é afronta à LDB
Nem todos veem no Revalida uma prova justa. O advogado José Galhardo Viegas de Macedo já representou médicos formados no exterior que não concordaram com o resultado do exame. Ele afirma que, atualmente, 31 de seus clientes exercem a profissão no Brasil após terem conquistado esse direito na Justiça.
Para Galhardo, a prova, instituída por uma portaria interministerial, é uma afronta à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que prevê que “os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação”.
“Não há sentido no Revalida. Se um advogado estrangeiro quiser atuar aqui, vai passar pelo mesmo exame ao qual eu me submeti (da OAB). Na medicina, criaram um teste que reúne questões de especialização”, compara o advogado ao frisar que possui clientes capacitados a atuar no País, formados em instituições renomadas - como nas universidades de Heildelberg (Alemanha), de Paris (França) e de Coimbra (Portugal) -, mas que não passaram na prova.
Galhardo acredita, ainda, que se algum exame fosse aplicado aos profissionais formados no exterior, deveria ser o mesmo realizado pelos brasileiros, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). "É uma questão de equidade", completa.
O Revalida
Desde a década de 1970, quem se formava em países latinos e caribenhos tinha o diploma automaticamente reconhecido pelo Brasil, que era signatário de um acordo de cooperação acadêmica que valeu até 1999. Contudo, a partir de então a validação passou a ser realizada por universidades públicas, com regras próprias.
Para padronizar a revalidação, o governo institui em 2010 o Revalida, que passou a ser uma alternativa mais uniforme para o processo. Entretanto, o teste é considerado excessivamente rigoroso. Na edição de 2012, dos 884 candidatos inscritos, apenas 77 foram aprovados. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o percentual de aprovação - de 8,71% - é inferior ao verificado na primeira edição do exame, em 2011, quando 9,6% dos candidatos conseguiram a revalidação.
Segundo o Inep, dos 77 aprovados no ano passado, 20 fizeram a graduação em Cuba, 15 na Bolívia, 14 na Argentina, cinco no Peru e na Espanha, quatro na Venezuela, três na Colômbia e Portugal, dois na Itália e no Paraguai e um na Alemanha, França, Uruguai e Polônia. Proporcionalmente, o país que mais aprovou candidatos foi Portugal (de oito inscritos, teve 3 aprovados - 37%), seguido de Venezuela (15 inscritos e 4 aprovados - 26%), Argentina (69 inscritos e 14 aprovados - 20%) , Espanha (26 inscritos e cinco aprovados - 19%), Peru (33 inscritos e cinco aprovados - 15%) e Cuba (182 inscritos e 20 aprovados - 11%).
Cerca de 200 médicos se concentraram nesta quarta-feira em frente ao Ministério da Saúde e ao Palácio do Planalto, em Brasília, para protestar contra a "importação" de profissionais estrangeiros sem prova de revalidação do diploma
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Para manifestantes, não faltam médicos, e sim investimentos na área da saúde
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Usando nariz de palhaço e com cartazes criticando a presidente Dilma, médicos e estudantes de medicina fecharam a avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra a 'importação' de médicos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos, estudantes e profissionais da saúde bloquearam a avenida Paulista na tarde desta quarta-feira
Foto: Selma Comerlatti / vc repórter
Os manifestantes bloquearam a avenida Paulista, nos dois sentidos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
Médicos e estudantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a proposta do governo de trazer profissionais da saúde do exterior
Foto: Fernando Souza / vc repórter
No Rio de Janeiro, médicos protestaram contra os investimentos na Copa do Mundo de 2014 e para a destinação de mais verbas para a saúde
Foto: Daneil Ramalho / Terra
Aproximadamente 1,5 mil médicos tomaram o Centro do Rio de Janeiro para pedir mais investimentos na saúde e melhores condições de atendimento à população
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
Sob forte chuva, servidores da saúde em Teresina (PI) se somaram à mobilização nacional
Foto: Raoni Barbosa / Futura Press
Também no Piauí, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foram os principais alvos dos manifestantes
Foto: Raoni Barbosa / Futura Press
Uma pauta em comum entre os manifestantes de todo o País foi a exigência de revalidação do diploma estrangeiro. Na foto, profissionais da saúde protestam em Santa Catarina
Foto: Felipe Carneiro / Futura Press
Assim como no Rio de Janeiro, médicos de Florianópolis pediram que Dilma use o Sistema Único de Saúde (SUS) e demonstraram seu apoio em defesa da saúde pública
Foto: Felipe Carneiro / Futura Press
O protesto na capital carioca reuniu estudantes e profissionais da saúde
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
Médicos de Belém (PA) fizeram caminhada pelas ruas da região central para protestar contra a proposta do governo de trazer profissionais de outros países para exercer a medicina no Brasil
Foto: Igor Mota / Futura Press
Vestidos de branco e com nariz de palhaço, os médicos caminharam e gritaram palavras de ordem em Belém
Foto: Igor Mota / Futura Press
Durante o protesto em Belém, manifestantes cobraram que os médicos estrangeiros passem pelo exame de revalidação do diploma (Revalida) para poder exercer a medicina no Brasil
Foto: Igor Mota / Futura Press
No Rio de Janeiro, o protesto aconteceu junto à Cinelândia
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
No Rio, os manifestantes carregaram cartazes contra a "importação ilegal" de médicos
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
Os manifestantes reunidos no centro do Rio bradavam palavras de ordem contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha
Foto: Daneil Ramalho / Terra
Os médicos cariocas paralisaram as atividades para protestar, mas os serviços emergenciais foram mantidos
Foto: Daneil Ramalho / Terra
A mobilização no Rio reuniu mais de 1,5 mil pessoas, que saíram do prédio do Ministério da Saúde aos gritos de "Fora Padilha", em referência ao ministro
Foto: Daneil Ramalho / Terra
A mobilização no Rio terminou junto ao prédio da Assembleia Legislativa
Foto: Daneil Ramalho / Terra
Servidores da saúde também protestaram em Curitiba (PR) contra a proposta do governo federal de trazer médicos estrangeiros para atuar no País
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Profissionais da saúde são contra a "importação" de médicos sem a revalidação do diploma. Em Curitiba, cartazes sugeriram a importação de políticos da Suíça no lugar de médicos cubanos
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Mobilização reuniu 2 mil pessoas em Curitiba
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Os médicos paranaenses também pediram mais investimentos nas unidades de saúde
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Os médicos de Curitiba criticaram a vinda de estrangeiros, principalmente pela dificuldade com o idioma
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Em São Luís (MA), médicos também criticaram a falta de investimentos na saúde durante manifestação
Foto: Marco Britto / Futura Press
Sob chuva, servidores da saúde de João Pessoa (PB) foram com cartazes e megafone às ruas protestar
Foto: Thiago Casoni / Futura Press
Manifestantes usaram faixas e cartazes para chamar a atenção para a paralisação em Curitiba
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
A manifestação em Curitiba terminou com um ato nas escadarias da UFPR
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Em Florianópolis (SC), os médicos fizeram protesto na Esquina Democrática, tradicional ponto de manifestações na capital
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Os médicos fizeram um abaixo-assinado contra vinda de profissionais de outros países
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Os catarinenses também vão distribuíram uma Carta Aberta, esclarecendo sobre a mobilização e pedindo o apoio da comunidade para uma pauta de reivindicação em defesa da saúde pública
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
A mobilização é realizada por entidades locais em conjunto com estudantes de Medicina da UFSC
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Em Porto Alegre, manifestantes levaram faixa pedindo a saída do ministro Alexandre Padilha
Foto: Fernando Diniz / Terra
Cartazes criticaram a estrutura do Sistema Único de Saúde
Foto: Fernando Diniz / Terra
A caminhada na capital gaúcha foi iniciada por volta das 17h na avenida Independência
Foto: Maria Helena Fernandes / vc repórter
Médicos cantaram o Hino Nacional na Praça 7, em Belo Horizonte, e pediram melhorias na saúde.
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
Não estamos preocupados com reserva de mercado. O quer a gente quer é o bom atendimento da população", diz Rui Gilberto Ferreira, que preside a Associação Médica de Goiás
Foto: Mirelle Irene / Especial para Terra
Manifestantes mostram cartazes durante protesto em Goiânia
Foto: Mirelle Irene / Especial para Terra
Médicos e estudantes participaram dos protestos nacionais contra a "importação" de profissionais de saúde pelo governo
Foto: Mirelle Irene / Especial para Terra
Em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, os profissionais da saúde também mostraram insatisfação com as recentes propostas do governo