Professores da rede estadual de ensino de São Paulo fazem manifestações na Avenida Paulista
Grupo se reuniu na frente do Masp e decidiu sobre manutenção da greve e pedido de reajuste de 6,27% do piso de salário-base
Um grupo de professores da rede estadual de São Paulo se reuniu na Avenida Paulista nesta sexta-feira, 25, para uma assembleia e manifestação que ocupou a principal via da capital.
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Os manifestantes em greve pedem por reajuste de 6,27% do piso de salário-base e pelo "fim do autoritarismo, do assédio moral, da plataformização, das privatizações e militarização das escolas".
O grupo, encabeçado pela Apeoesp (Associação dos Professores da Educação Oficial do Estado de São Paulo), também anseia reconquistar salas de aula fechadas e um limite estipulado de 20 alunos por sala de aula.
Vale ressaltar que, na quinta-feira, o governo de São Paulo apresentou uma proposta para algumas dessas reivindicações, mas ela foi considerada insuficiente pelo grupo que optou pela manutenção da greve prevista para esta sexta.
A assembleia que acontece na Avenida Paulista visa, idealmente, definir sobre uma possível manutenção da greve ou voltar às atividades e resolver com representantes do governo do Estado em uma reunião prevista para o dia 5 de maio.
Na rede municipal da capital, professores também estão em greve desde o último dia 15 e pedem por um aumento de salário de 44%, o fim dos descontos em folha para aposentados, além de melhores condições de trabalho.
Segundo a classe, o governo atual não tem mantido conversas sobre correções anuais dos salários em relação à taxa de juros ou até mesmo ao mínimo previsto anteriormente de 0,01%.