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Mais de 2,3 mil inscritos no Mais Médicos escolheram municípios

1 ago 2013 - 19h00
(atualizado às 19h21)
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Dos 3.891 médicos que completaram o cadastro do programa Mais Médicos, 2.379 indicaram os municípios em que desejam trabalhar, segundo balanço apresentado nesta quinta-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo para indicação das cidades terminou no último domingo. "Mais de 2,3 mil médicos que têm registro profissional no País fizeram a conclusão da escolha do município e agora terão dois dias para fazer o processo de homologação", explicou o ministro.

Quem concluiu o cadastro, mas não informou em que município quer atuar, poderá indicar as opções a partir do dia 15 de agosto, quando o governo vai abrir novo prazo para inscrições e correção de dados de médicos inscritos no programa. A prioridade, segundo Padilha, será dos médicos brasileiros. Em seguida, as vagas não preenchidas serão ocupadas por profissionais estrangeiros.

Infográfico: Revalidação do diploma médico

Conheça a história de médicos brasileiros que se graduaram fora do País e por que é necessário revalidar o diploma para poder trabalhar no Brasil

O Mais Médicos recebeu 16.530 inscrições prévias de médicos com diploma brasileiro ou revalidado. Destes, 3.891 completaram o cadastro. Os 1.920 médicos com diploma estrangeiro que também se inscreveram têm até o dia 8 de agosto para completar o cadastro. A demanda apresentada pelos municípios supera 15 mil médicos.

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, há uma proliferação de oferta de vínculos e esse é um dos motivos das desistências. O programa vai ter mais fases, segundo Sales, para suprir toda a demanda dos municípios.

Lançado dia 8 de julho, por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como uma das metas levar profissionais para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil.

O programa também prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros para trabalhar nesses locais, caso as vagas não sejam totalmente preenchidas por brasileiros. A medida tem sido criticada por entidades de classe, sobretudo pelo fato de o programa não exigir a revalidação do diploma de médicos de outros países.

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Agência Brasil Agência Brasil
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