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História, relações internacionais e mais: quais são os cursos com mais formados sem emprego

Pesquisa mostra as graduações que apresentam o maior percentual de egressos do ensino superior que ainda não conseguiram emprego

24 set 2024 - 05h02
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Brasil criou 278,1 mil vagas de emprego com carteira assinada em setembro, segundo dados do Ministério do Trabalho
Brasil criou 278,1 mil vagas de emprego com carteira assinada em setembro, segundo dados do Ministério do Trabalho
Foto: NIlton Fukuda/Estadão / Estadão

Um a cada três alunos formados nos cursos de história, relações internacionais e serviço social está desempregado no Brasil, segundo dados da 4ª Pesquisa de Empregabilidade, realizada pelo Instituto Semesp. 

O levantamento, que acompanha indicadores relacionados a trabalho, renda e planejamento de carreira, foi feito de 9 de agosto a 1º de setembro deste ano com egressos do ensino superior da rede pública e da rede privada, de todos os estados do País. No total, 5.681 formados responderam aos questionários

Veja a seguir as 10 graduações que apresentam o maior percentual de egressos que não exercem atividade remunerada:

  1. História (31,6% de desempregados);
  2. Relações internacionais (29,4%);
  3. Serviço social (28,6%);
  4. Radiologia (27,8%);
  5. Enfermagem (24,5%);
  6. Química (22,2%);
  7. Nutrição (22%);
  8. Logística (18,9%);
  9. Agronomia (18,2%);
  10. Estética e cosmética (17,5%).

Egressos com atividade remunerada

Dos entrevistados, 87,3% responderam que estão trabalhando no momento. Desses, quase 69,3% atuam na área de formação, 25,9% em área diferente e 4,7% ocupam cargo que não exige nível superior.

A pesquisa também aponta quais são os cursos com maior percentual de egressos que trabalham na área de formação. Os cursos de saúde e relacionados a informática, como medicina, farmácia, odontologia e gestão de TI, lideram a lista. Confira:

  1. Medicina (92% trabalham na área de formação);
  2. Farmácia (80,4%);
  3. Odontologia (78,8%);
  4. Gestão da tecnologia da informação (78,4%);
  5. Ciência da computação (76,7%);
  6. Medicina veterinária (76,6%);
  7. Design (75%);
  8. Relações públicas (75%);
  9. Arquitetura e urbanismo (74,6%);
  10. Publicidade e propaganda (73,5%).

Trabalham fora da área de formação

O levantamento ainda mostra que engenharia química, relações internacionais e radiologia são os cursos com maior percentual de formados que trabalham em uma área diferente da estudada. Veja o ranking:

  1. Engenharia química (55,2% trabalham em outra área);
  2. Relações internacionais (52,9%);
  3. Radiologia (44,4%);
  4. Engenharia de produção (42,4%);
  5. Processos gerenciais (41,2%);
  6. Gestão de pessoas/RH (40,5%);
  7. Jornalismo (40,4%);
  8. Biologia (40,0%);
  9. Química (38,9%);
  10. História (36,8%).
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Foto: Freepik

Remuneração

Dos egressos que estão empregados, 50,7% recebem entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais, de acordo com o levantamento. O valor médio da renda mensal bruta ficou em R$ 4.640.

Confira outros dados sobre a remuneração dos entrevistados:

  • 6,3% dos egressos que estudaram até a graduação e exercem atividade remunerada atualmente recebem de R$ 10 mil ou mais por mês. Considerando os formados com pós-graduação, esse percentual salta para 15,9%;
  • Egressos com pós-graduação recebem, em média, 44% a mais do que aqueles com apenas a graduação;
  • Os egressos que têm até a graduação e trabalham na área de formação recebem, em média, 27,5% a mais que aqueles que trabalham em uma área diferente da estudada na faculdade;
  • O valor médio da renda mensal bruta de quem trabalha na área de formação é de R$ 4.494. Já de quem trabalha em outra área é de R$ 3.523;
  • Os egressos de cursos presenciais recebem, em média, 22,9% a mais que os egressos de cursos de educação à distância (EAD). Em média, egressos de cursos presenciais recebem R$ 4.204, ante R$ 3.422 dos egressos de cursos EAD.

Dificuldades dos egressos

A pesquisa ainda traz informações sobre quais são as principais dificuldades enfrentadas para conseguir exercer uma atividade remunerada após a conclusão do curso. A falta de experiência na área foi o principal fator apontado pelos entrevistados. Veja os resultados:

  • Falta de experiência na área: 39,9%;
  • Salários baixos: 24,1%;
  • Falta de vagas da minha área: 19,5%;
  • Já trabalhava e não procurei novas oportunidades: 15%;
  • Adaptação à nova rotina: 13,8%;
  • Networking: 10,4%;
  • Falta de conhecimento para começar um negócio próprio: 10,1%;
  • Falta de vagas em qualquer área: 6,8%;
  • Nenhuma dificuldade: 9,5%;
  • Outra: 1,8%.
Fonte: Redação Terra
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