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Quanto um estagiário ganha no Brasil? Veja qual região, curso e setor têm as maiores médias de bolsa

Elaborada pela Companhia de Estágios, Guia Bolsa-Auxílio de Estágio 2025 revela médias pagas a estudantes que ocupam vagas de estágio pelo País

30 abr 2025 - 17h03
(atualizado às 17h47)
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Resumo
Levantamento sobre bolsas de estágio no Brasil em 2025 revela variações por região, curso e setor, com o Sudeste liderando as médias (R$ 2.074,05) e áreas financeiras e tecnológicas com maiores remunerações.
Sudeste tem a maior média de bolsa-auxílio do Brasil neste ano: R$ 2.074,05, alta de 5,90% em relação ao ano anterior.
Sudeste tem a maior média de bolsa-auxílio do Brasil neste ano: R$ 2.074,05, alta de 5,90% em relação ao ano anterior.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

A bolsa-auxílio, paga a estudantes que fazem estágio não obrigatório, não tem um piso mínimo estabelecido por lei. Portanto, o valor desse tipo de remuneração costuma variar de acordo com a carga horária, o curso, o nível de formação, a região, o setor da empresa, entre outros fatores.

O Sudeste, por exemplo, tem a maior média de bolsa-auxílio do Brasil neste ano: R$ 2.074,05, alta de 5,90% em relação ao ano anterior, segundo o Guia Bolsa-Auxílio de Estágio 2025. O levantamento foi elaborado pela Companhia de Estágios, empresa de soluções em recrutamento e seleção de estagiários, trainees e jovens aprendizes.

  • De acordo com o estudo, em relação às maiores médias de bolsa-auxílio, a região Sul está em segundo lugar, com média de R$ 1.599,69. Depois vem o Nordeste (R$ 1.592,88), seguido pelo Centro-Oeste (R$ 1.544,63) e pelo Norte (R$ 1.461,53).

Em seu décimo ano consecutivo, o Guia Bolsa-Auxílio de Estágio 2025 usa somente a base de dados interna da Companhia de Estágios, com vagas abertas e geridas ao longo de 2024 e 2025, que abrangem empresas de vários portes em todo o Brasil.

Segundo Tiago Mavichian, CEO, fundador da Companhia de Estágios e um dos colunistas do blog Radar do Emprego, do Estadão, o levantamento pode ajudar no entendimento das empresas dos valores praticados pelo mercado, contribuindo para um olhar mais apurado em relação às estratégias de atração e permanência de talentos.

Para os jovens, o material pode ser útil para comparativo e para entender se ele está recebendo dentro da média. "Apesar de o jovem olhar primeiro para aprendizado e desenvolvimento, remuneração e benefícios vêm logo a seguir na escala de itens mais considerados na hora de se candidatar", aponta.

Em relação aos cursos de graduação, o levantamento mostra que Enfermagem apresenta a maior valorização do início ao fim da graduação: a média inicial é de R$ 1.725,17, valor que salta para R$ 2.384,78 nos períodos finais do curso.

O crescimento é de 38%. Outro destaque da pesquisa é que áreas tradicionais como Direito, Engenharia Civil, Economia e Comunicação têm valores médios de bolsa-auxílio que ficam abaixo dos valores de áreas técnicas e administrativas.

No ensino técnico, os cursos com médias mais altas de bolsa-auxílio são Secretariado (R$ 1.600), Eletroeletrônica (R$ 1.456,83), Automação Industrial (R$ 1.425,40), Meio Ambiente (R$ 1.400), Enfermagem (R$ 1.390,53), Mecatrônica (R$ 1.333,46), Logística (R$ 1.311,69) e Informática (R$ 1.194,79). Os cursos de Técnico em Farmácia (R$ 676,24) e Nutrição (R$ 950,00) apresentam as médias mais baixas.

Em relação ao segmento em que as empresas atuam, as bolsas-auxílio costumam ser mais altas em companhias dos setores financeiro e de tecnologia: empresas do setor financeiro lideram, com média de R$2.926,07; depois, estão as consultorias (R$ 2.850,38), bancos de investimento (R$ 2.587,58) e empresas de tecnologia (R$ 2.392,00). Do outro lado, com as médias de remuneração mais baixas, estão setores como moda (R$ 1.400), metalúrgica (R$ 1.609,52) e serviços (R$ 1.655,41).

Estadão
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