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Vertiv e 451 Reseach divulgam relatório sobre como as operadoras se preparam para o 5G

23 mai 2019 - 17h08
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A Vertiv, em conjunto a empresa de análises de mercado 451 Research, divulgou hoje o relatório sobre o estado do 5G - "Estudo com as Empresas de Telecomunicações Revela as Esperanças e os Medos da Indústria: dos Custos da Energia até a Transformação do Edge Computing". O relatório captura os resultados de uma pesquisa realizada com mais de 100 tomadores de decisão de empresas de telecom globais, com foco nas estratégias e planos para o 5G e para o edge computing. A pesquisa cobre os planos de implementação de 5G, quais serviços são suportados pelas primeiras implementações e os elementos mais importantes para viabilizar o sucesso do 5G.

Os participantes da pesquisa foram otimistas sobre as perspectivas comerciais do 5G e estão seguindo agressivamente com os planos de implementação. Doze por cento das operadoras esperam lançar os serviços de 5G em 2019 e os 86% esperam entregar serviços de 5G até 2021.

De acordo com a pesquisa, estas ofertas iniciais serão focadas em dar suporte aos serviços de dados existentes (96%) e a novos serviços de consumo (35%). Ao redor de um terço dos participantes (32%) espera dar suporte a serviços já existentes para empresas, com 18% dizendo que esperam fornecer novos serviços para empresas.

Conforme as redes evoluam e a cobertura se expanda, o 5G, por si só, se tornará um elemento que viabilizará novos casos de uso de edge computing. São casos que necessitam de alta largura de banda e transmissão de dados com baixa latência como realidade virtual e realidade aumentada; serviços de saúde digitais além de casas, prédios, fábricas e cidades inteligentes.

Ilustrando o tamanho do desafio, porém, a maioria dos participantes (68%) não espera atingir o objetivo completo de cobertura do 5G até 2028 ou depois. Vinte e oito por cento espera ter cobertura total até 2027 e apenas 4% espera ter cobertura total até 2025.

"A preparação para o 5G na América Latina exigirá uma nova infraestrutura, desde o núcleo até a periferia, uma vez que novas capacidades serão necessárias para dar suporte aos milhões e milhões de novos dispositivos conectados", disse Fernando Garcia, vice-presidente da Vertiv América Latina. "A boa notícia é que isso não será uma mudança abrupta e sim uma transição. Esperamos dar suporte tanto a operadoras pequenas quanto grandes, conforme elas forem avançando para completar seus upgrades nos próximos cinco a dez anos."

Para dar suporte aos serviços de 5G, as empresas de telecomunicações estão intensificando a implementação de sites de edge computing de múltiplo acesso (MEC), o que traz os recursos do cloud computing diretamente para as redes de acesso via rádio. Trinta e sete por cento dos participantes disseram que já estão implementando infraestruturas MEC antes da implementação do 5G, enquanto 47% pretendem implementar MECs.

Conforme esses novos locais de computação para suporte ao 5G vão sendo ativados, a capacidade de monitorar e gerenciar remotamente essas redes cada vez mais densas se torna mais crítica para manter a lucratividade.

Na área de gerenciamento remoto, a solução de gerenciamento de infraestrutura de data centers (DCIM) foi identificada como o elemento mais importante para viabilizar o 5G (55%), seguindo pelo gerenciamento de energia (49%). O gerenciamento remoto será crítico, uma vez que o relatório sugere que a densificação da rede necessária para o 5G poderá demandar às operadoras que dobrem o número de locais de acesso via rádio em todo o mundo. Isso deve acontecer nos próximos 10 a 15 anos.

A pesquisa solicitou aos participantes que identificassem seus planos para lidar com os problemas relacionados à energia hoje e daqui a cinco anos - quando uma grande parte das redes estará dando suporte ao 5G. Para 94% dos participantes, isso fará com que aumente o consumo de energia elétrica pelas redes.

Entre os principais resultados estão:

• Uma das áreas de ênfase será a redução das conversões de CA para CC, com 79% dos participantes dizendo que isto é um foco hoje e 85% afirmando que será um foco daqui a 5 cinco anos.

• Novas técnicas de refrigeração terão um grande salto em adoção nos próximos cinco anos. Usadas atualmente por 43% das empresas de telecomunicações ao redor do mundo, este número deve aumentar para 75% em cinco anos.

• Upgrades de baterias de VRLA para de íon-lítio também apresentam um aumento significativo. Atualmente, 66% das empresas de telecom estão fazendo o upgrade em suas baterias. Daqui a cinco anos, este número está projetado para dar salto para 81%.

"O 5G representa o upgrade de redes mais impactante e mais difícil já enfrentado pala indústria de telecom," disse Brian Partridge, vice-presidente de pesquisas da 451 Research. "Em geral, a indústria reconhece o tamanho deste desafio e a necessidade de viabilizar tecnologias e serviços que ajudem a manter a lucratividade. É fundamental gerenciar de modo eficiente as redes cada vez mais distribuídas e mitigar o impacto de custos de energia elétrica mais elevados."

A Vertiv divulgou este relatório ao mesmo tempo da sua participação no Dell Technologies World, uma exposição global focada na transformação digital. Durante a exposição, a Vertiv também está expondo uma experiência de realidade virtual (RV) que permite aos usuários construir um modelo de data center em 3D e interagir com as suas criações através de um sistema de RV.

Para o relatório completo, acesse Vertiv.com/5GReportPT e acesse Vertiv.com para informações sobre soluções para dar suporte a infraestruturas.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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