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Liberação miofascial ganha importância no fisioculturismo brasileiro

Trabalho do fisioterapueta Fabio Eleutério ajuda na performance dos atletas

27 out 2018 - 17h13
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É uma diferença a olhos vistos, com o "antes" e o "depois". Não é milagre. É trabalho. A técnica de liberação miofascial passou a fazer parte da preparação de vários atletas de fisiculturismo no Brasil e com resultados expressivos que vão de títulos sul-americanos até classificação para o Mr. Olympia, uma espécie de SuperBowl do Bodybuilding. A EPrime Clínica é um ótimo exemplo da transformação que a "Mio" pode fazer junto a uma pessoa.

Foto: arquivo pessoal / DINO

Com menos de um ano de aplicação dessa técnica, ela já tem entre seus clientes, nada menos do que 15 atletas. Gente que viu no espelho a mudança do próprio corpo. "De uma forma simples, podemos dizer que liberação miofascial serve para que os músculos possam contrair de forma correta e harmônica durante os exercícios ou atividades diárias da vida, como dar uma caminhada ou até trabalhar", explica o fisioterapeuta Fábio Eleutério, CREFTO-127.953-F.

A terapia trabalha a fáscia muscular, um tecido conjuntivo que está espalhado pelo corpo e recobre todos os músculos como se fosse um véu protetor. Sua função é sustentar e evitar que os músculos mantenham contato uns com os outros quando contraídos, o que geraria uma dor que impediria a pessoa de se mexer. Elas estão todas interligadas umas às outras e qualquer alteração de tensão em sua extensão pode refletir de forma global na estrutura.

"Essa fáscia, com os exercícios e atividades do dia a dia, vai criando aderência, colando no músculo, com isso, a gente tem uma contração muscular não tão eficiente, porque a fáscia que deveria deslizar sobre o músculo e proteger nas contrações, está aderida, está colada nele", diz o dr. Eleutério, "onde ocorre essa aderência, formam-se pontos de tensão. A liberação miofacial vem pra soltar essa fáscia, pra quebrar essa aderência e devolver a funcionalidade e os movimentos corretos para o músculo."

O resultado disso é a melhora de rendimento nos exercícios, seja ele qual for, em casa ou em uma academia. Isso reduz o risco de lesão porque os movimentos durante os exercícios passam a ser feitos de forma alinhada, correta. Segundo o fisioterapeuta da EPrime, "quando você tem uma aderência da fáscia muscular, a gente tem a possibilidade de o movimento sair errado, desalinhado, porque essa aderência está puxando para o lado em que a fáscia está mais aderida, isso pode ocasionar lesão durante o exercício e dores após."

Com a liberação, as pessoas passam a ter uma melhor recuperação pós-atividade física e cria um ambiente favorável no corpo para ganho de massa muscular, porque aumenta o fluxo de sangue e a capacidade de expansão do músculo. Por isso, ela se tornou muito popular dentro do fisioculturismo e de outros esportes de alto rendimento. Não por acaso, a EPrime viu crescer o número de atletas que frequentam seu espaço, no bairro do Alto da Lapa, em São Paulo, ao longo de 2018.

Os 15 fisiculturistas se dividem entre a fase de pré-competição, quando o atleta busca definir ao máximo sua musculatura, e pós-competição, também chamado de "off season". Nesta fase, o atleta se dedica a ganho de massa muscular, a corrigir assimetrias e se encaixar ao máximo dentro de suas categorias.

"A gente identifica onde precisa da liberação ou até da ventosaterapia e o resultado aparece", segue Fábio Eleutério. Dois dos seus atletas estiveram na etapa brasileira do Mr. Olympia amador, que aconteceu nos dias 19, 20 e 21 de outubro. Lucas Coelho conquistou o título e passagem para profissional na categoria boodybuilding 80-90kg.

"Eu jamais tinha feito uma miofascial tão bem elaborada como a que o Fábio fez. A principal mudança foi a melhora da tonificação muscular. Me ajudou muito, tirando a tensão muscular que havia. O tecido adiposo estava colado na fáscia e com essa liberação, pude trazer mais relaxamento para o músculo , tirando a retenção hídrica e me preparando melhor para reutilizá-lo para o esporte", avaliou Lucas.

Outros seguem treinando para vários campeonatos até o fim do ano. O trabalho da EPrime ajudou também no título do Mercosul 2018 de Thiago Padula e no vice-campeonato de Naná Silva, durante o MuscleContest , um dos maiores eventos do bodybuilding mundial e que aconteceu em agosto em São Paulo.

"Vale sempre lembrar que não é uma técnica exclusiva para atletas. Tem-se conseguido bons resultados com pacientes de diversas patologias como retrações musculares, contraturas, tensionamento local, dores musculares, fibromialgia, dores crônicas. Gente que já tinha tentado várias outras terapias e não tinha obtido resultado, nem alivio no quadro de dor", afirmou Ft. Fábio Eleutério.

Website: http://facebook.com/gdfcomunicacao.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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