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Bruno Fagali reporta pesquisa que revela que empresas brasileiras estão mais preocupadas em adotar mecanismos anticorrupção em 2017

25 set 2017 - 08h41
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As empresas brasileiras estão mais dedicadas a aumentar, em 2017, o nível de monitoramento de riscos na comparação com dois anos atrás - isso por conta, principalmente, dos escândalos de corrupção que vêm abalando a credibilidade das companhias do país .

Foto: DINO

É o que revela um Estudo da auditoria Deloitte, que englobou cem empresas de diferentes tamanhos e setores, por meio de questionário eletrônico, entre os meses de maio e junho deste ano. Quem traz mais detalhes sobre a análise é o advogado Bruno Fagali - que também é membro da Fagali Advocacia .

Conforme a pesquisa, o número de companhias que adotam formalmente mecanismos anticorrupção subiu para 73%, ante 59% no último estudo, realizado no ano de 2015. O gerenciamento de condutas antiéticas e de fraudes chegou a 81%, contra os 60% de dois anos atrás, destaca Bruno Fagali. A análise da Deloitte levantou, ainda, dados como o monitoramento de doações a campanhas eleitorais ou partidos políticos - que está presente em 69% das participantes.

O advogado Bruno Fagali reporta que, para os sócios de consultoria em riscos da Deloitte, Ronaldo Fragoso e Alex Borges, ainda que existam diferenças metodológicas entre os levantamentos, o avanço nos percentuais mostra que as empresas tiveram de buscar formas de elevar o nível de maturidade no combate a práticas antiéticas. "Sem dúvida houve aumento na priorização do tratamento de riscos ligados à corrupção, com crescimento de programas de compliance

ante 2015. Os eventos pós-Lava-Jato trouxeram mudança cultural no ambiente das empresas", salienta Fragoso.

Contudo, apesar da constatação de Ronaldo Fragoso e Alex Borges, o estudo da Deloitte indica também que ainda existem aspectos a serem melhorados dentro das companhias. Visto que, embora a maioria delas tenha identificado qual a sua matriz de riscos, menos da metade das empresas analisadas - um percentual de 49% - disse ter implantado ações no nível bom ou ótimo, ressalta Bruno Fagali .

Financeiros, regulatórios, operacionais, estratégicos e cibernéticos são os cinco pilares na gestão de riscos analisados pela auditoria. A constatação do levantamento da Deloitte é que as empresas preservam bom desempenho nos aspectos regulatórios, onde estão os itens ligados ao combate à corrupção; e financeiros, em que ficam os riscos quanto ao fluxo de caixa e itens contábeis. Contudo, ainda deixam a desejar nos riscos estratégicos - que se referem à reputação e análise de concorrência de mercado - e cibernéticos, que dizem respeito à exposição digital, reporta o advogado e membro da Fagali Advocacia, Bruno Fagali.

A Deloitte

Conforme o site da própria companhia, "a 'Deloitte' é a marca sob a qual dezenas de milhares de profissionais dedicados de firmas independentes em todo o mundo trabalham em colaboração a fim de entregar serviços de Auditoria, Consultoria, Assessoria Financeira, Risk Advisory, Consultoria Tributária e serviços relacionados, a uma seleta carteira de clientes". As firmas em questão são membros da Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL) - uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido.

Website: http://www.fagali.com

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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