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Detentos vão fabricar móveis para desabrigados no RS

Os presídios de Iraí e Canela foram os pioneiros nesse movimento solidário para que as famílias atingidas pelas cheias possam retomar a vida com dignidade

20 mai 2024 - 14h27
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Uma iniciativa em benefício das famílias que perderam tudo por causa das enchentes no Rio Grande do Sul foi colocada em prática. Detentos do sistema prisional do estado vão fabricar móveis. Algumas ações já começaram com a construção de camas e rodos, além de outros objetos que serão doados aos desabrigados.

Detentos vão fabricar móveis para desabrigados pelas enchentes
Detentos vão fabricar móveis para desabrigados pelas enchentes
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Como os detentos do RS estão ajudando?

Os presídios de Iraí e Canela foram os pioneiros nesse movimento solidário. Inicialmente, o foco está na fabricação de mais de 100 camas, que serão doadas às famílias que perderam tudo.

As duas unidades prisionais possuem maquinário de marcenaria. Além disso, contam com insumos que foram doados por empresários e parceiros. Pela legislação, os apenados que participarem das atividades terão uma diminuição nas suas penas.

Os detentos  foram selecionados por sua experiência prévia na área. Além das camas, a linha de produção inclui rodos, para auxiliar na limpeza. Outras unidades prisionais gaúchas também estão se envolvendo em ações semelhantes. É o caso da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves e o Presídio Regional de Caxias do Sul. Os detentos  já produziram materiais de higiene,  como por exemplo, sabão e absorventes.

Casinhas para cães

Já em Cascavel, no Paraná, detentos da Penitenciária Industrial vão produzir 600 casinhas para os cães que foram resgatados das enchentes. A construção das casinhas faz parte do projeto "Pipoca".

Tragédia no RS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros na manhã desta segunda-feira (20). Na pauta, a coordenação das ações de ajuda ao Rio Grande do Sul, que enfrenta enchentes históricas.

No encontro, o presidente pediu foco em três frentes: bombas para escoar a água, plano e execução de reconstrução de escolas em pontos mais seguros e, por fim, a reconstrução de hospitais. Para o Governo Federal, é preciso definir as ações imediatas e as áreas prioritárias para garantir que as medidas andem com celeridade.

Perfil Brasil
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