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Decisão sobre soltura de Lula não revoga sua inelegibilidade

Para analista político, soltura de ex-presidente daria a Lula maior poder de influência sobre a decisão do eleitorado na região Nordeste

8 jul 2018 - 15h25
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A disputa judicial nas últimas duas horas deste domingo sobre a possível soltura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva reacende o debate sobre a inelegibilidade do ex-presidente como candidato do PT. Para o analista político da consultoria MCM, Ricardo Ribeiro, "a decisão sobre se Lula será solto ou não, de toda forma não revoga sua inelegibilidade. É só a questão penal" diz.

O ex-presidente Lula, em comício antes de ser preso em São Bernardo, em 7 de abril
O ex-presidente Lula, em comício antes de ser preso em São Bernardo, em 7 de abril
Foto: DW / Deutsche Welle

O desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, emitiu despacho, neste domingo (8), em caráter de urgência, sobre o direito de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão inicial não foi acatada pelo juiz federal Sérgio Moro, e Favreto voltou a mandar soltar Lula. Moro encaminhou o caso ao relator no TRF-4, João Pedro Gebran Neto, quem há pouco tomou a decisão pela suspensão.

Caso Lula fosse solto, o ex-presidente teria maior capacidade de influenciar a decisão do eleitorado mais pobre e da região Nordeste quanto a seu substituto na corrida eleitoral, na opinião de Ribeiro. Os mais prováveis seriam Fernando Haddad e Jacques Wagner, tendo o primeiro mais chances. "Haddad teria maior sinalização para ser o primeiro da fila, por ter saído da corrente minoritária do PT e ter feito parte da equipe de defesa de Lula".

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