Daniela Robledo lança projeto cultural e social em parceria com artistas e empresas em prol dos indígenas brasileiros
A executiva e apaixonada pela cultura brasileira, Daniela Robledo, deu mais um passo importante na defesa dos direitos e saberes dos povos indígenas do Brasil. Inspirada por uma experiência marcante durante sua visita ao FIUP - Festival Indígena União dos Povos, ela decidiu transformar emoções em ações concretas, lançando um projeto dedicado a promover a valorização, proteção e fortalecimento dessas comunidades.
Durante o festival, Daniela conheceu Xinã Yura Yawanawá e Érica Txivã Roni, cujas histórias, tradições e sabedorias a tocaram profundamente. Tocada por esses encontros, ela percebeu que seu posicionamento e influência podem contribuir para tornar realidade uma sociedade mais justa e igualitária.
"Para alcançar a verdadeira igualdade, é imprescindível reconhecer a importância dos povos indígenas enquanto atores sociais e políticos, com voz e poder de decisão. Não se trata apenas de reparação, mas de construirmos uma sociedade mais justa. Cada um de nós pode fazer sua parte, de acordo com suas possibilidades e escolhas. Se todos atuarmos com empatia e compromisso, podemos transformar o mundo", afirma Daniela.
Com essa convicção, nasce a necessidade de um apoio coletivo, que se traduz na criação de um projeto cultural e social dedicado às comunidades indígenas brasileiras. Não se trata apenas de remediar injustiças do passado, mas de construir um presente mais equitativo, onde queiram e possam caminhar lado a lado, independentemente de raça, crença ou origem.
O projeto conta com o apoio e financiamento da UMÃ Incorporadora, que lançou o selo "Compromisso com o Brasil", e tem a colaboração do artista plástico André Dutra, da curadora Melina Rubin e do cantor Chico Chico, filho da cantora Cássia Eller. Juntos, criaram uma iniciativa que une arte, música e propósito em um leilão de obras cujo valor será revertido para comunidades indígenas do país.
A arte, nesse contexto, funciona como uma ponte entre mundos diferentes, reforçando a importância do diálogo e do entendimento mútuo. "Acreditamos que, ao ajudar o próximo com empatia e consciência, estamos dando passos reais para transformar nosso país", reforça Daniela.
A UMÃ Incorporadora, de espírito brasileiro e compromisso social, deseja ser protagonista dessa mudança. No dia 16 de agosto, abrirá as portas de sua Galeria Borogodó, na Vila Mariana, para um evento especial. Durante a ocasião, o artista André Dutra realizará uma live painting de uma obra que será leiloada, com renda destinada à primeira das quinze etnias brasileiras catalogadas pelo projeto.
Dutra possui uma história singular, que inspirou Daniela a convidá-lo para integrar essa iniciativa. Ele detém o recorde mundial de uma linhagem extraordinária de oito gerações consecutivas de artistas e artesãos, todos brasileiros. Essa conexão ancestral se encaixa perfeitamente na proposta do projeto, reforçando a valorização das raízes culturais nacionais.
O evento contará também com um pocket show do cantor Chico Chico, reafirmando a força da cultura brasileira na defesa de nossos povos originários. A entrada será gratuita, sujeita à confirmação pelo site www.umainc.com.br/brasil, e às vagas limitadas. Combinando tradições ancestrais e inovação tecnológica, o projeto visa fomentar a troca de saberes, fortalecer o conhecimento tradicional e promover práticas sustentáveis essenciais para a preservação do meio ambiente e do modo de vida indígena.
Inicialmente, o foco será na comunidade Maxacali, em Minas Gerais, cujo projeto "Conectividade" visa ampliar o acesso à internet e equipamentos tecnológicos básicos - uma necessidade emergencial apontada pelas próprias comunidades. A arrecadação do leilão do quadro de André Dutra será destinada à instalação de internet, montagem de uma sala com notebooks, impressoras e recursos audiovisuais, promovendo maior conectividade, segurança e autonomia às famílias envolvidas.
"Queremos diminuir o isolamento, garantir acesso a serviços de saúde, plataformas de pesquisa, educação e redes sociais que possam fortalecer a luta e os direitos dos povos indígenas. Além disso, facilitar a comercialização de suas artes e garantir benefícios sociais e econômicos", explica Daniela.
O projeto busca atender demandas reais e urgentes das comunidades. Foi identificado que cada etnia tem necessidades distintas - algumas carecem de acesso à água potável, outras de estrutura básica de saúde, saneamento ou apoio educacional. Nesta primeira edição do projeto, a renda será direcionada à ampliação de conectividade via internet para jovens indígenas de Maxacali, Minas Gerais, permitindo que eles possam estudar, se comunicar e fortalecer seus vínculos com o mundo. Mas a proposta é que, mensalmente, novas ações sejam realizadas, cada uma voltada para uma causa específica e essencial, respeitando as prioridades indicadas por lideranças dos próprios povos originários.
* Daniela Robledo é publicitária de carreira sólida, ex-Banco Safra, cofundadora da Sol de Sustentabilidade e especialista em branding. Daniela atuou no mercado fonográfico e nas maiores operadoras de telefonia. Atualmente, é responsável pela inovação e estratégia de marcas no Rock in Rio, sendo reconhecida como a "queridinha das marcas de sucesso".