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Coronavírus

Guedes nega prorrogação do auxílio emergencial até junho

Ministro da Economia afirmou que é o benefício acaba em dezembro e que são descabidas as informações de que ele seria ampliado

7 out 2020 - 12h47
(atualizado às 12h49)
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (7) que é "zero" a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial para 2021. "Não haverá prorrogação do auxílio até junho de 2021. Não existe articulação para isso", afirmou a jornalistas.

Guedes nega prorrogação do auxílio emergencial até junho
Guedes nega prorrogação do auxílio emergencial até junho
Foto: fdr

Segundo ele, o benefício a 67,7 milhões de desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família acaba em dezembro deste ano, sem possibilidade ser prorrogado. Guedes chamou de descabidas informações sobre uma possível extensão da ajuda.

Mais cedo, o índice Ibovespa, da B3, a Bolsa paulista, descolou de Bolsas internacionais e passou a cair por causa de informações de que o governo estava pensando prorrogar o benefício. Os juros futuros também bateram máxima. Depois do desmentido de Guedes, o Ibovespa virou e passou a subir.

O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho). Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto) por meio de um decreto. Para essas prestações, cada parcela foi de R$ 600. Depois, em mais uma prorrogação, até dezembro, o benefício foi reduzido para R$ 300. Ao todo, o pagamento de todas as parcelas do auxílio emergencial está estimado em R$ 321,8 bilhões neste ano.

Estadão
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