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Coronavírus

Farmacêutico é preso sob acusação de tentar sabotar vacina

Funcionário foi demitido após 57 frascos do imunizante terem sido encontrados fora da refrigeração

1 jan 2021 - 12h50
(atualizado às 13h13)
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O farmacêutico de um hospital de Wisconsin foi preso na quinta-feira sob suspeita de sabotar mais de 500 doses da vacina contra o coronavírus ao retirá-las do refrigerador de propósito para que elas se estragassem, disseram autoridades médicas e a polícia.

Enfermeira prepara dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19, em Bobigny, França
30/12/2020
REUTERS/Charles Platiau
Enfermeira prepara dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19, em Bobigny, França 30/12/2020 REUTERS/Charles Platiau
Foto: Reuters

O farmacêutico, um funcionário não identificado do Aurora Medical Center em Grafton, Wisconsin, foi demitido após 57 frascos da vacina terem sido encontrados fora da refrigeração esta semana, disseram autoridades.

Cada frasco contém 10 doses. Quase 60 das doses em questão foram administradas antes que os responsáveis pelo hospital terem determinado que o medicamento ficou fora da refrigeração por tempo suficiente para torná-lo ineficaz. As mais de 500 doses restantes foram descartadas posteriormente.

A Moderna, fabricante da vacina, garantiu ao hospital que receber uma injeção das doses removidas da refrigeração não traz nenhum risco além de deixar o paciente desprotegido contra a Covid, disse o dr. Jeff Bahr, presidente do Aurora Health Care Medical Group.

Nem a Aurora Health nem os policiais deram possíveis motivos para a sabotagem.

As pessoas que receberam as doses ineficazes foram notificados e precisarão ser inoculados novamente.

A polícia de Grafton disse em comunicado que o farmacêutico "sabia que as vacinas estragadas seriam inúteis e que as pessoas que as recebessem pensariam que foram vacinadas contra o vírus, quando na verdade não foram".

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